Núcleo de Cervejeiros Artesanais da AmpeBr visita Cervejaria Kiezen Ruw

Água, Malte, Lúpulo e Fermento. Com apenas esses quatro ingredientes, é possível produzir uma diversidade de cervejas, com cores, sabores e aromas bem distintos. A dosagem de cada um, a forma como são adicionados à receita e o tempo de maturação, é o que altera o resultado final. Por isso, a fabricação da bebida não deixa de ser uma arte, que requer conhecimento e criatividade do cervejeiro.

O aposentado João Antônio Covastky sabe bem disso. Ele produz cervejas de forma artesanal há quatro anos e meio e associa a prática a uma verdadeira alquimia. “Sempre trabalhei em Tinturaria e era o responsável pela mistura das cores. Podemos comparar a transformação química que envolve o tingimento, com o processo de fabricação da cerveja, que requer habilidade na combinação dos ingredientes”, observa Covastky, que integra o Núcleo de Cervejeiros Artesanais da AmpeBr – Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região.

Visita Técnica

Conhecer um pouco mais sobre a arte de fazer cerveja, foi o objetivo da visita técnica, que participantes do Nurcervarte – Núcleo de Cervejeiros Artesanais de Brusque e Região, fizeram na manhã de sábado, 24 de junho, a Cervejaria Kiezen Ruw, localizada no bairro Planície Alta, na cidade de Guabiruba.

“Nosso propósito é dar oportunidade aos cervejeiros iniciantes, de conhecer como é feita a produção em escala comercial e também desmistificar a ideia de que o sistema é complicado e de que é possível fazer a bebida em casa, numa proporção bem menor, com as mesmas características de uma fábrica. Os ingredientes são os mesmos e o que muda é a mão do cervejeiro. Queremos proporcionar aos nucleados informações que venham agregar na produção caseira e na melhora da qualidade do produto artesanal”, destaca o coordenador do Núcleo de Cervejeiros, Cícero Klas.

Para o diretor administrativo da AmpeBr, Silvio César Gonçalves, a realização de visitas técnicas tem possibilitado um maior aprendizado aos participantes. “Assim como vem acontecendo com o Núcleo Jovem e o Núcleo Têxtil, que já realizaram visitas na Renaux View e Linhas Trichê, o Núcleo de Cervejeiros promoveu esse encontro na Cervejaria Kiezen Ruw, onde pode acompanhar a fabricação da cerveja de forma industrial e ter uma ampla visão do processo, o que certamente, é positivo e vem ajudar a desenvolver novas técnicas para a produção artesanal”, avalia.

Produção 

O empresário Wolfgang Kurt Busching, que também compõe o Núcleo de Cervejeiros e é iniciante no assunto, garante que a visita foi bastante produtiva. “Tomei conhecimento de detalhes importantes e o que mais chama atenção, é a variedade de cervejas produzidas aqui. São dez tipos em graus de álcool bem diferenciados que começam em 4%, vai para 5% ou 6%, que é a média, até chegar nas mais fortes com 11%. Foi possível conhecer como cada uma é fabricada e degustar os diferentes tipos. Fiquei muito satisfeito com as explicações”, declara Wolf.

Marcio Alexandre Pereira é quem administra a Cervejaria Kiezen Ruw e considera que a fabricação industrial tem características da produção artesanal, principalmente, na escolha da matéria-prima. “O nome Kiezen significa ‘selecionar naturalmente’, ou seja, ‘escolher a melhor parte da matéria-prima’. Por isso, nossa principal preocupação é fazer um produto de qualidade, e ficamos muito satisfeitos quando podemos servir de referência para os apreciadores de cerveja, como os cervejeiros artesanais. Nossa filosofia é explorar o que podemos da cultura local. Dessa forma, buscamos matérias-primas aqui da região, para a produção de algumas cervejas, principalmente, as frutas, como a gabiroba, o mel é coletado aqui, e a flor do lírio também é daqui. Só trazemos de fora, o que não encontramos na região”, revela o gerente.

Atualmente, a Cervejaria Kiezen Ruw produz 14 mil litros por mês de cervejas Lagers e Ales, dos tipos: Witt Bier, Red Ale, Barley Wine, Pilsen, Dry Stout, ESB, Ipa, Bock, Apa e Blond Ale. A maior parte dos barris produzidos com o rótulo Kiezen Ruw são destinados às cidades de Florianópolis, Joinville, Balneário Camboriú e Itajaí, sendo que Brusque e Guabiruba, ainda representam com uma pequena fatia do mercado. A empresa projeta para o final de 2017, iniciar o engarrafamento da bebida, o que ampliará a produção mensal para 25 mil litros, sendo que a capacidade de produção da cervejaria é de 32 mil litros/mês.

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