Após o prefeito Paulo Roberto Eccel decretar estado de calamidade pública na cidade de Brusque, a Rádio Cidade procurou o corpo clínico do Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux, o Hospital de Azambuja. Em entrevista, juntamente a outros órgãos de imprensa regionais, Antônio Carlos Pucci, diretor clínico da unidade, relatou que a atitude da administração do Azambuja perante a decisão será de cautela.

“Não recebemos nenhuma comunicação oficial. Quando recebermos uma, iremos consultar o nosso setor jurídico para ver qual é a atitude que o hospital vai tomar. Mas, a princípio, continua mantido o mesmo quadro que anunciamos pela manhã”, diz Pucci, ressaltando que a unidade de saúde não foi procurada a respeito da decisão tomada pelo prefeito.

Com a tomada da direção do hospital por parte da Prefeitura, muitos profissionais da saúde podem deixar de comparecer ao exercício de suas funções por fazerem parte de empresas médicas. “Muitos médicos que atendem no hospital fazem parte de empresas de prestação de serviços médicos que não demonstram nenhum interesse em prestar serviço diretamente para o serviço público”, completa.

Ele ainda relatou à reportagem que a reunião que iria ser realizada entre o município e parte do quadro clínico foi recusada pelos últimos. Finalizando, perguntado se haverá alguma resistência por parte do hospital, ele enfatiza: “Não recebemos nada oficial, então não tem resistência, nem nada”.

COLABOROU: Levi de Oliveira