O assunto é transporte coletivo
Transporte coletivo. Este foi o assunto de destaque na sessão ordinária da Câmara Municipal de Brusque desta terça-feira (21). A convite do Legislativo, através de requerimento feito pelo petista Claudemir Duarte, o Tuta, o empresário Hermes Klann , dono do Coletivo Santa Luzia, que explora o serviço atualmente, foi ao plenário para ser sabatinado pelos vereadores. Mas coube ao sobrinho dele, Arthur Klann, explanar números sobre o serviço na cidade.
Segundo os dados, após a aquisição da empresa Santa Terezinha pela Santa Luzia, em 2012, o total de veículos que passou fazer parte da frota somou 34. São 200 funcionários que integram o quadro de colaboradores da empresa, que atua nos segmentos de transporte urbano, rodoviário, fretamento e turismo. Além disso, a Santa Luzia desenvolve ações e trabalhos junto com o poder público. Como campanhas educativas e palestras sobre o assunto.
Arthur Klann, apresentou slides com algumas das alterações implantadas no sistema em Brusque. O uso de cartões como forma de pagamento nos ônibus, o que, na avaliação dele, da mais segurança, agilidade e fim do mercado paralelo de passes.
Nos últimos tempos, afirmou, 60 pontos de ônibus foram construídos, com novo layout, ao custo de R$ 190 mil. Veículos com adaptações a deficientes e nova pintura também fazem parte do pacote. Em 2012, foram inseridos 241 novos horários semanais.
Ainda segundo os números apresentados pelo empresário, a média de pessoas que usam o serviço é de 245 mil passageiros mensais. Segundo ele, nos três primeiros meses de 2013 houve uma leve queda. Já em abril ocorreu o contrário, com aumento em relação o mesmo mês de 2013.
O empresário disse que se tiver passageiro, haverá como ajustar a prestação do serviço à realidade. Sobre sugestão de se inserir microônibus nas linhas onde há menos passageiros, ele disse que já há estudos nesse sentido.
Outro assunto abordado por ele foi sobre a questão jurídica que envolve a licitação do serviço na cidade. O assunto esta ainda sob júdice, mas ele preferiu não comentar nada por ser algo de melhor entendimento do setor jurídico na empresa. Apesar disso, não paramos em virtude da ação. E não vamos parar.