Buracos de rua,obras do PAC e creche do Bateas são cobrados na sessão
O vereador Paulinho Sestrem (PRP) levantou na tribuna da Câmara Municipal de Brusque na sessão desta terça-feira (30) uma série de obras que estão praticamente paralisadas e são alvo de reclamações da população em Brusque. Entre elas o PAC Nova Brasília, a creche do Bateas e a rotatória no entroncamento das ruas Florianópolis e Nova Trento.
O destaque maior foi para a obra do PAC macrodrenagem. O vereador lembrou a situação ocorrida recentemente, quando os funcionários da empresa que executa os serviços anunciaram a paralisação por salários em atraso. Diante da promessa de pagamento, eles retomaram os trabalhos, mas estariam prestes a parar novamente em função de não terem sido cumpridos os acordos totalmente.
“A empresa Catedral terceirizou o serviço. A população só quer a resolução do problema. A Joaquim Zucco (rua) também está com problemas. Tivemos R$ 18 milhões de IPTU e mais o dinheiro do Refis. Vai ter um certo recurso e precisa que se priorize nessas obras”, disse ele na tribuna, mencionando problemas de drenagem em estrutura em outras vias do município.
Sobre a creche do Bateas, Sestrem frisou que no início do ano houve uma reunião em que foi solicitado pelo vereador informações. Hoje, terça-feira, elas teriam chegado e ele ficou sabendo que a Secretaria de Educação sequer começou o trâmite para a licitação da obra.
Outro assunto abordado por ele foi a construção de uma rotatórias no cruzamento da Rua Florianópolis com a Nova Trento. A obra faz parte do projeto de revitalização da segunda rua, cujo andamento dos trabalhos está emperrado há algum tempo.
Deivis Junior (PMDB), líder do governo na Câmara, disse que a rotatória da Rua Nova Trento com a Florianópolis enfrenta certa dificuldade para a execução da obra. Isso porque o espaço fica sobre a parte onde está construída a Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, que está com as atividades paralisadas e enfrenta ação judicial. Ele confirmou que haverá uma rótula no local.
Com relação a Empresa Catedral, que executa a obra do PACno Nova Brasilia, Deivis disse que se dependesse do governo ela já teria saído dos trabalhos. “Por força de contrato, está sendo difícil para o governo também. Está complicado, mas por força de lei ainda temos que ficar com a Catedral”, disse na tribuna.
Com relação a creche do Bateas, Deivis frisou que existe uma conversa para que a comunidade católica ceda o espaço para a unidade. Numa conversa com o pároco da igreja, o mesmo disse que até ano que vem poderá haver a prorrogação do prazo para que as crianças não fiquem sem atendimento. “Pessoalmente, ele me passou isso e para o governo esperamos que a obra seja concluída este ano. Mas, se existir qualquer tipo de atraso, a igreja se prontificou a ajudar”, pontuou.
O assunto de problemas de infraestrutura, principalmente de ruas, também foi levantado pelo vereador Leonardo Schmitz (DEM). Ele citou casos de ruas no Bairro Aguas Claras e na Travessa Lagoa Dourada. Em um dos locais, um buraco existe há mais de um ano. O risco de acidente no local tem sido constante.
Em aparte, Nilson Pereira (PSB) disse que a Usina de Asfalto já está em funcionamento e esses problemas serão solucionados em breve.