Durante a sessão ordinária da Câmara municipal de Brusque desta quarta-feira (8), a vereadora Marli Leandro (PT) destacou a luta das entidades da classe trabalhadora para reduzir índices de acidentes e doenças nos ambientes de atividade profissional vividas por quem faz parte dela. Ênfase para o Movimento Pela Vida (Movida), criado pelas centrais sindicais e que busca atuar no combate a problemas do segmento trabalhista.

Segundo ela, algumas das bandeiras de luta do Movimento estão a defesa do Sistema único de Saúde (SUS), assédio moral nas empresas públicas e privadas, mecanismo de fiscalização contra o abuso no trabalho, programa de atenção integral à a saúde da mulher, além do principal deles, a diminuição dos índices de acidentes de trabalho.

“Os números que temos são bastante preocupantes. se pensarmos na importância da mão de obra, dos setores econômicas, da classe trabalhadora para o desenvolvimento da nação, precisamos trabalhar a questão da prevenção, da saúde e da qualidade de vida nos locais de trabalho”, destacou ela.

Segundo Marli, cada categoria dispõe de uma norma regulamentadora que trata das diretrizes que devem ser seguidas para que haja a segurança devida de seus colaboradores no momento em que trabalham. As normas preveem, por exemplo, de que forma as empresas devem se portar quanto à medicina e saúde dos trabalhadores.

Valmir Ludvig (PT) disse que qualquer tipo de atividade de trabalho cria desequilíbrio quando existe estresse e outros problemas. “Muitas vezes olhamos sobre o ponto de vista empresarial, quando devemos, também, olhar sob o ponto de vista do trabalhador. Porque ele é que gera tudo”.

O vereador José Isaías Vechi (PT) frisou que o tema é importante e que se pode conscientizar tanto trabalhadores quanto empresários de que se tenha ambientes de trabalho menos agressivos. “Tínhamos mutilações por membros, como dedos e outros, cortados. Hoje temos um problema mais grave, que são as LER DORT, que não podem, muitas vezes, ser diagnosticada”, disse ele.