Luiz Carlos Vieira, coordenador estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), reafirma que o governo do estado não vem negociando com a categoria desde 2011 e que tenta repassar à sociedade catarinense uma informação distorcida dos fatos. Algo que não condiz com a realidade.

Vieira disse que a intransigência do governo mais uma vez é a grande causadora desta paralisação estadual dos professores. Na última semana, o secretário de estado da Educação, Eduardo Deschamps, afirmou que a secretaria não abre negociação com o Sinte enquanto os professores permanecerem em greve. O coordenador do sindicato diz que a categoria não irá ceder às pressões impostas pela SED, pois a greve, segundo ele, está focada na luta pela manutenção dos direitos dos professores, algo que o governo vem tentando tirar. Ainda de acordo com Luiz Carlos Vieira, o governo, ao afirmar que não irá mudar o plano de carreira do magistério, demonstra claramente sua incapacidade de gestão.

O secretário Eduardo Deschamps se reuniu na manhã de sexta-feira (27) com os gerentes regionais de Educação e diretores de escolas para dar prosseguimento à formulação da proposta do plano de carreira do magistério catarinense. Participaram da reunião em Florianópolis as maiores Gereds de cada mesorregião: Florianópolis, Itajaí, Blumenau, Joinville, Criciúma, Lages e Chapecó. 

O secretário ouviu observações e sugestões e apresentou alguns ajustes já feitos a partir do resultado das reuniões regionais como revisão do enquadramento dos professores ativos/inativos na nova tabela, remuneração dos ACTs e a inclusão do ensino médio como valor inicial da carreira.