Caminhoneiro é assaltado e feito refém

O caminhoneiro Eurides Francisco Iatzac (36), morador do Jardim Maluche, foi assaltado no ultimo sábado (27) e feito refém por mais de 24 horas. Tudo começou no sábado (27), por volta das 15h, quando ele, que se deslocava de Cunha Porã com destino a Biguaçu, onde iria deixar o caminhão na garagem da empresa que trabalhava. Porém, no município de Águas Mornas, ele resolveu parar em um posto de combustíveis às margens da BR-282.
Quando o motorista voltava para o caminhão, foi surpreendido por dois assaltantes armados com revólveres, que o renderam e enrolaram Eurides em um cobertor, colocando-o dentro da cabine. Após isso, eles rodaram por 15 minutos e, tiraram a vítima do caminhão. O caminhoneiro foi posto, ainda enrolado no cobertor, dentro do porta-malas de um veiculo, onde ficou por mais de 24 horas com o carro parado.
Nesse período, Eurides relatou que dois homens ficaram dentro do carro e que recebiam ligações do celular. Para que ele não ouvisse a conversa, os bandidos aumentavam o volume do rádio.
No domingo (28) à noite, o carro começou a andar e o caminhoneiro percebeu que eles estavam em uma estrada de chão. Quando o veículo parou novamente, os criminosos abriram o porta-malas, mandaram Eurides ficar ainda enrolado no cobertor e esperar eles saírem.
A vítima conseguiu chegar até o asfalto e pedir carona para Itajaí, onde foi deixado em um posto de combustíveis e acionou a Policia Militar, mas não foi atendido. Na sequência, ligou para o seguro e para os familiares, que foram buscá-lo.
Os bandidos levaram o caminhão Ford Cargo 2428, de cor branca, com placas MIF-4975, de Cunha Porã, além da carteira dele com todos os documentos e cartões de crédito.
A história do caminhoneiro Eurides Francisco Iatzac já vem de tragédias na profissão, que é uma das perigosas, onde o profissional do volante vai e não sabe se volta.
Foi o que aconteceu com o pai dele, Eurides Iatzac, há cerca de 20 anos, quando foi morto durante um assalto no Rio de Janeiro.
Colaboração: Alain Rezini