Escola de Blumenau inaugura banheiro unissex

O colégio estadual Luiz Delfino da cidade de Blumenau, inaugurou no dia 23 de junho deste ano, um banheiro unissex.
As imagens da inauguração circula nas redes sociais e grupos de whatsApp. O banheiro unissex ou multigênero virou tema de debates nas redes sociais. No Brasil, alguns locais já adotaram, outros estão tramitando leis e alguns se recusam totalmente. Na Europa já é uma realidade, como na Holanda, na Alemanha e em Malta.
Polêmica
Em fevereiro, o deputado federal Julio Cesar (Republicanos) denunciou uma escola em Paranoá no Distrito Federal por implementar o banheiro. A Secretaria de Educação do DF informou, que vai exonerar o responsável por criar o banheiro unissex na escola.
Julio Cesar é autor do projeto de Lei, que proíbe em todo o País, banheiros e vestiários públicos no formato unissex. “A construção de uma sociedade melhor e mais inclusiva precisa ser trabalhada pelos pais e pela família, sem o mínimo possível de interferência dos atores externos”, afirma o autor do projeto.
O projeto obriga os estabelecimentos comerciais e lugares públicos onde já existam estruturas multigênero a modificá-las. O descumprimento da medida acarretará ao infrator o pagamento de multa a ser definida por órgãos de fiscalização dos estados, municípios e do Distrito Federal. A proposta tramita na Câmara dos Deputados.
Os banheiros unissex nas escolas
Em 2016, a história dos banheiros unissex gerou novas polêmicas. Nas escolas públicas do Paraná, por exemplo, as mães podem matricular os filhos com um “nome social”, ou seja, um estudante do sexo masculino poderá ser matriculado com nome feminino se declarar pertencer ao gênero feminino e, assim, terá acesso aos vestiários e banheiros femininos.
Um ano antes, em Belo Horizonte, pais de alunos organizaram protestos depois que se tornou público o caso de um aluno de educação infantil que urinou na calça por sentir-se constrangido em ter de dividir o banheiro com meninas. As placas que sinalizavam masculino e feminino nos banheiros da escola haviam sido retiradas.
Em 2016 o Ministério Público Federal em Goiás instaurou um procedimento para investigar a falta de identificação nos banheiros da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG), que possuíam cartazes com os dizeres “UNISSEX”. ( Fonte secadoresdemaos.com.br)