Oposição insiste em arbitrariedade da casa
A oposição buscou justificar, mais uma vez, a ausência na audiência pública que debateu as questões referentes ao futuro contrato com a Agência Reguladora (Agir). O evento foi realizado na tarde de sexta-feira (1), no Plenário da Câmara Municipal de Brusque. Convocada a partir de pedido do PT do B, o encontro não teve a presença de nenhum membro do bloco oposicionista.
Ivan Roberto Martins (PSD) reiterou que a oposição comunicou, oficialmente, a sociedade brusquense que não participaria da audiência pública por conta de que o tempo marcado para a mesma era pequeno. E isso não permitiria que houvesse movimentação da sociedade para participar do evento.
“Não deu tempo e não foi feito. Porque participaram desta reunião apenas três instituições. O objetivo da audiência publica não foi alcançado, comprovando o que dissemos nós, em bloco”, destacou.
Ele frisou, ainda, que a oposição esteve na segunda audiência pública do dia, realizada às 18 horas, e que tratou de questões ligadas aos professores ACTs. Assim como a anterior, disse que houve pouco tempo para que se discutisse melhor as alterações propostas pelo Executivo ao projeto que trata do estatuto do magistério.
Roberto Pedro Prudêncio Neto (PSD) também disse que, em sua avaliação, os oposicionistas estavam certos sobre a necessidade de se debater melhor ambas as propostas.
Marli Leandro (PT), líder do governo, disse que houve, sim, a participação, de entidades da sociedade civil organizada nas audiência públicas. “Vocês perderam uma boa oportunidade de discutir temas importantes da nossa sociedade”.
Martins defendeu-se atirando nas atuações passadas do Partido dos Trabalhadores que, segundo ele, caso não houvesse a oposição, trataria de esconder o assunto para que a população não tomasse conhecimento.
Valmir Ludvig (PT) também mirou no governo passado, citando, inclusive, o próprio Ivan Martins. “O senhor foi um dos que ajudou a extinguir a PreviBrusque. Por que o senhor não vem falar disso”, soltou.
Martins disse que a Previ Brusque foi extinta porque estava havendo desvio de dinheiro da autarquia. E com a ajuda de um correligionários partidário de Ludvig, frisou Martins, sem citar nome.