O curso de Engenharia Química da Unifebe promoveu um bate-papo com os estudantes do terceirão da Escola de Educação Básica Dom João Becker, sobre a pesquisa feita pelo curso, para analisar as substâncias encontradas no rio Itajaí-Mirím. 

A conversa foi realizada na aula da disciplina de Biologia, ministrada pela professora Andreia Boni Belli, que sugeriu essa interação entre universidade e comunidade, a partir da reportagem publicada pelo jornal O Município, veiculada na Semana da Água. 

No bate-papo, a coordenadora de Engenharia Química da Unifebe, professora Rafaela Bohaczuk Venturelli Knop, e as estagiárias do curso Elisabete Debatin e Milena Menoncin, explicaram aos alunos o papel da Engenharia Química na sociedade e os parâmetros utilizados para a aplicação da pesquisa, que analisou as substâncias encontradas em 11 pontos de coleta. 

“Depois de tratadas, as águas do rio Itajaí-Mirim e seu conjunto de afluentes são responsáveis pelo abastecimento de toda nossa cidade e, por isso, apresentamos aos estudantes nossa análise, levando em consideração o panorama atual do rio e os parâmetros de legislação e do nível de substâncias químicas para a qualidade da água. Foi uma conversa bem interativa e de muita troca. Com certeza os alunos saíram com uma visão diferente sobre a água e sobre o papel da Engenharia Química na sociedade”, reiterou Rafaela. 

A professora da disciplina de Biologia, Andreia Boni Belli, conta que para aprofundar os estudos sobre o rio, os alunos do terceirão da EEB Dom João Becker, realizaram uma série de atividades e pesquisas sobre ecologia. Tudo começou a partir da reportagem veiculada pelo jornal, que apresentou a pesquisa realizada pela Unifebe. Daí surgiu a ideia de trabalhar a ecologia, com foco na ecologia do rio Itajaí-Mirim. 

A partir disso, os alunos iniciaram uma série de pesquisas para conhecer a fauna e a flora do rio, a mata ciliar, o usa da água, a poluição e outras características do ecossistema. “O bate-papo com o pessoal de Engenharia Química da Unifebe veio ao encontro do que vínhamos trabalhando em sala de aula e possibilitou que eles conhecessem como é feito uma pesquisa na universidade, que existe uma metodologia científica aplicada, e que esses resultados são sérios, são confiáveis. Dessa maneira até despertar neles o interesse em fazer pesquisa, em fazer um curso superior, e seguir um caminho na universidade.  Muitos não conhecem o que é feito nos cursos de graduação, acham que é só teoria, que não têm prática e por meio dessa conversa eles puderam visualizar a universidade de um jeito diferente”, salientou Andreia Boni Belli. 

Para concluir o trabalho sobre o tema, os estudantes farão um vídeo, falando sobre e o rio e sugerindo propostas para melhorar a qualidade da água