Uma sessão ordinária bastante extensa e bem discutida. Assim foi a penúltima reunião dos vereadores do município de Guabiruba, realizada na noite desta terça-feira (9). O projeto que mais causou discussão foi o que trata da prestação do serviço publico de transporte coletivo de passageiros no município de Guabiruba.
Ele foi aprovado em primeira votação, com dois votos contrários dos vereadores Nilton Rogério Kolher e Haliton Kormann e uma abstinência do vereador Jaime Luiz Nuss. O vereador Nilton justificou o seu voto contra, dizendo que o poder público irá gastar um valor muito além do que é investido hoje para o transporte dos alunos da rede municipal de ensino.
Uma das condições, para seja aprovado o projeto do transporte coletivo na cidade, é de que esses alunos tenham passe livre para se deslocaram até as escolas.
“Eu já fiz as contas e o valor é uma absurdo”, justificou Kohler.
Outro vereador que questionou o serviço a ser implantado foi Jaime Luiz Nuss. “Esse governo vem se caracterizando ao chegar no final do ano em apresentar projetos polêmicos, foi assim em 2013 e está sendo assim esse ano. “Esse tipo de projeto deveria ser mais discutido, concordo que tivemos reunião, todo nós vereadores com o prefeito, e naquele momento surgiram dúvidas, nos foram passadas informações que não conferem, o projeto é bom para o município, mas ele precisa ser estudado, trabalhado, principalmente com relação ao meu questionamento, se em algum artigo dele consta que no futuro os alunos não precisarão pagar suas passagens para ir pra escola”, explicou o vereador Jaime.
Já o presidente da Câmara de Guabiruba, Valdemiro Dalbosco, explicou os motivos para a aprovação do projeto.
“Esse é o pontapé inicial dentro de um dos temas da mobilidade urbana com a primeira votação, houve a reunião com todos os vereadores aonde as dúvidas foram dirimidas, foi feita uma serie de emendas no projeto de lei.
E nós sabemos que se for aprovado, em segunda votação, irá passar por processo de licitação, edital, onde tudo isso será colocado no contrato da empresa vencedora. Todos os cálculos que se chegaram nesta noite não têm fundamento. Se chegou ao valor máximo de tarifa (R$ 3,05) e não quer dizer que ele será aplicado”, afirmou Dalbosco.