Ivan Martins denuncia “chá de banquinho” no Samae
O vereador Ivan Roberto Martins (PSD), abrindo o momento da polêmica na Palavra Livre, aproveitou seu espaço na tribuna para dizer que os que lutaram contra o aumento do número de vereadores de 10 para 15 estavam errados, haja vista de que é uma das casas que menos gastam dinheiro público no estado de Santa Catarina e, também, no Brasil. Martins também parabenizou o trabalho do vereador peemedebista Guilherme Marchewsky. “É a primeira vez que um vereador de primeiro mandato assume a casa e a conduz da maneira como o senhor fez”, referiu-se à Guilherme, o pessedista. Ivan também deixou de lado a posição partidária e ressaltou a importância do debate sobre a possibilidade do Hospital de Azambuja tratar o câncer, levantado pela petista Marli Leandro.
Porém, o principal assunto de Martins durante seu discurso foi outro: o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae). Denunciou que alguns funcionários estão sofrendo represálias políticas por não comungarem com as ideias do Poder Executivo. Disse que os efetivos estão sofrendo o famoso “chá de banquinho”. Ou seja, ficam sem fazer nada de maneira impositiva, jogados de lado, a fim de que outras pesoas cumpram o seu trabalho. Solicitou que fosse feito uma denúncia ao Ministério Público de Santa Catarina. “Não queria ocupar a tribuna no final do ano para trazer mais um problema como este. Mas eu penso ser extremamente importante, para que a sociedade tome conhecimento. Isto não pode acontecer dentro do Poder Público. Não pode haver desvio de função. Mas isto está sendo imposto pela direção do Samae de forma punitiva”, afirma.