Vereadores reforçam campanha de luta contra a AIDS

Na noite desta terça-feira (2) ocorreu mais uma sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Guabiruba. Um dos destaques do encontro foi o Dia Mundial da Luta contra a AIDS, lembrado no primeiro dia do mês de dezembro. O vereador Felipe Eilert dos Santos esteve na Secretaria de Saúde e distribuiu aos vereadores, funcionários e público, broches da campanha. O parlamentar divulgou dados do crescimento da doença no país, aumento no número de exames e maior incidência do HIV em jovens.
O vereador também levou ao plenário o debate sobre o projeto de lei n.º 3722/2012, que tramita na Câmara Federal, de autoria do deputado catarinense Rogério Mendonça (Peninha) e que revoga do Estatuto do Desarmamento. Ele lembrou o perigo de uma pessoa despreparada manusear ou portar uma arma de fogo. Também disse que o ideal seria dar estrutura de trabalho para as polícias e aumentar o efetivo. Solicitou a confecção de moção de repúdio a proposta do deputado catarinense.
Já o vereador Nilton Rogério Kohler afirmou que é a favor da revogação do Estatuto do Desarmamento e disse pensar que o cidadão de bem desde que passe pelos exames psicotécnicos e treinamentos necessários possa portar uma arma de fogo para defender sua família e patrimônio
Em seu discurso, o vereador Osmar Vicentini acusou o quadro de funcionários da casa, afirmando de forma efusiva que estão forjando indicações e documentos para denegrir sua imagem. Disse ainda que colocará o seu nome à disposição para concorrer à presidência da casa nas eleições de 16 de dezembro, com o objetivo de mudar o quadro atual. Dentro da mesma linha, afirmou que não autorizou jornal diário de circulação regional a publicar nada sobre o seu trabalho. “Vou buscar direito de resposta junto ao veículo, não assinei nada autorizado”, afirmou Vicentini.
Valdemiro Dalbosco, presidente, falou sobre o regimento interno da casa no artigo 18, quanto os deveres do vereador no que diz respeito a proceder com urbanidade e moderação, mantendo condutas públicas e privadas irrepressíveis. Sobre as críticas do vereador Vicentini aos funcionários da casa, o vereador afirmou que falhas podem acontecer em qualquer setor, mas, não admite que duvidem da lisura do quadro de funcionários. “Se quiser chamar alguém de ‘sacana’, pode atribuir isso a minha pessoa, que a minha conduta de vida me deixará tranquilo para dormir sossegado que não sou isso. Mas não posso aceitar que os funcionários que atendem todos de forma igualitária possam ser chamados desse nome”, rebateu Dalbosco.
"Quanto às publicações nos jornais todos sabemos que às segundas-feiras é publicado uma pauta que é de domínio público. Os jornalista e repórteres muitas vezes se servem desse material para destacar os assuntos da casa", continuou. Antes de finalizar, o vereador ainda deixou um pensamento. “Sempre que você precisar gritar para ser ouvido, das duas um: ou você julga que o outro é surdo, ou suas palavras são vazias sem conteúdo e que ninguém as ouve”, finalizou o presidente.