Quando eram exatamente 10h45min do dia 10 de junho de 1962, nascia oficialmente o município de Guabiruba. Passados 46 anos, a cidade tem cerca de 16 mil habitantes e a principal força econômica está na indústria de confecções e malhas. Os bairros Centro, Guabiruba Sul, São Pedro e Aimoré concentram a maioria dos negócios, com 750 dos 941 estabelecimentos legalmente registrados, segundo fontes municipais.
Uma das curiosidades locais é em relação à origem do nome do município. Entre as duas teorias, a primeira diz que o nome Guabiruba seria uma versão aportuguesada para a identificação do peixe “Guabirupé”. Segundo a lenda, na época da colonização os indígenas da tribo Guaianazes teriam sido surpreendidos por uma caravana de brancos. A certa altura, um indígena ergueu um peixe à beira do rio e gritou “Guabirupé”, que era o nome dado àquela espécie.
Já a outra versão é mais simples. Por ela, o nome da cidade teria surgido de uma árvore denominada Gabiroba, ou Guabiroba, bastante comum naquela região.
Fundado por alemães e italianos, o povo guabirubense preserva como poucos as origens coloniais. Entre as características que marcam a cultura local está um grande número de festas e ventos populares, como as festas do Colono, dos Motoristas, de Santo Antônio, de Maio, o Feculte (Festival da Cultura e Talentos Estudantil), o Festival de Talentos Especiais, as Noites Natalinas, a Festa São Vendelino (Lageado Baixo), a Festa da Capela São Pedro, a Festa da Capela Nossa Senhora Aparecida e o Encontro dos Gaiteiros.