O procurador-geral de Brusque, o advogado Mário Wilson da Cruz Mesquita, esteve na manhã desta sexta-feira (20) no Rádio Revista Cidade para falar sobre diversos temas. Entre eles, a investigação em torno das obras de macrodrenagem do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Brusque.
A investigação tem como finalidade dar uma resposta às famílias e empresas que foram atingidas por conta das constantes chuvas, não só com a perda de bens, mas também com a perda de investimentos. Segundo o procurador, a ideia é dar condições de todos se reerguerem o mais breve possível.
Também é dever da procuradoria cuidar da coisa pública, na apuração dos fatos, de resguardar a gestão que assumiu agora por conta de obras feitas anteriormente. Por isso, a gestão assumiu a responsabilidade em fiscalizar a execução e todos os trâmites que envolvem as obras do PAC em Brusque.
Desde a recepção dos recursos, até a fiscalização da execução e controle dos trabalhos, todos os três ex-prefeitos da última gestão podem responder pelos fatos. Também se busca evitar a responsabilidade solidária por parte da nova gestão em algo que ela não executou.
Houve uma reunião com a Caixa para apurar as informações. Porém, o volume de outras situações pontuais que precisam ser resolvidas impediu a procuradoria de participar do encontro. Mas o procurador afirma que algumas informações são desencontradas ao longo do processo.
O poder público municipal irá atrás de informações como o valor que foi acertado para repasse, o que já foi investido e executado e o que ainda resta de investimentos nesse sentido, principalmente no bairro Nova Brasília.




