55,7% dos pacientes internados nas UTIs brasileiras com infecção generalizada (Sepse) acabam morrendo. Os dados foram divulgados pelo um Instituto Latino Americano da Sepse nesta quarta-feira (19). A doença provocada por uma infecção bacteriana generalizada é um dos principais problemas de saúde no país, sendo responsável, ainda, por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil.
De acordo com patologistas, a morte por infecção generalizada pode ser evitada, mas para isto é preciso que os laboratórios brasileiros se preparem melhor para detectar logo este problema. Ainda segundo dados do Instituto, nos hospitais com mais recursos a taxa de mortalidade era de 52%, enquanto que nos mais carentes este percentual de óbitos era de 66, 4%.
A região onde a taxa de mortalidade foi maior o o Centroeste, com 70%, e a menor taxa fica em 51,2%, encontrada no Sudeste do país. O levantamento foi realizado em 229 unidades de terapia intensiva no Brasil.