Trinta e uma ações judiciais pedindo pagamento de verbas rescisórias trabalhistas foram movidas contra o hospital e Maternidade Aliança, antigo Hospital Evangélico, de Brusque por ex empregados da unidade. Os valores totais devidos ainda não são claros e levantados, mas a dívida com não depósitos somente do fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) chega à casa de R$ 400 mil. Ações pedindo o bloqueio de bens do hospital tem tido parecer favorável do Judiciário.
Os processos, de forma individual, estão sendo encaminhados à justiça pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Blumenau (Sesblu), que representa os profissionais empregados da saúde na cidade de Brusque. Esses são valores referentes à dívida com os ex empregados, mas os que atuam ainda na unidade também estão com problemas semelhantes.
“Temos ainda uma situação bastante caótica. Com relação aos salários de dezembro, que deveriam ter sido pagos até o dia 6 de janeiro, e o 13º salário, que deveria ter sido pago até o dia 20 de dezembro do mês passado”, aponta o presidente do Sesblu, Ingo Ehlert.
Justiça tem aceito pedidos de bloqueio de bens do hospital
Os valores não depositados do FGTS datam do início de 2015. Por conta da dívida, o Sesblu ingressou com pedido de bloqueio de bens do hospital. A justiça, segundo o sindicato, terias avalizado o bloqueio de valores.
“Os juízes atenderam parcialmente bloqueio de salas, da lanchonete, do estacionamento, que pagam alugueis, e do contrato que o hospital tem com a Unimed uma parcelas já está sendo bloqueada desde dezembro para garantir essa reclamatórias trabalhistas anteriores a outubro de 2016”, prossegue ele.
Em torno de 40 pessoas foram demitidas até o mês de outubro do ano passado. Daquele período até este mês, outras 42 também tiveram seus contratos rescindidos, além e outras duas pessoas que se demitiram. Nenhuma delas recebeu qualquer valor referente |pás verbas rescisórias.
Empresa de São Paulo estaria interessada em arrendar o hospital
Atualmente, de acordo com o Sesblu, há 120 pessoas trabalhando no hospital. Todas estão com salários atrasados e sem receber o 13º salário de 2016.
Na manhã desta quinta-feira (12), Ehlert se reuniu com diretores do hospital para tratar da situação. Segundo ele, surgiu a possibilidade de um rumo em relação à situação dos empregados e do futuro do hospital. Uma empresa de São Paulo, que já teria adquirido outras unidades de saúde em Santa Catarina, teria demonstrado interesse em gerir o hospital.
“A situação é que alguém assuma as dívidas para pagar para que o trabalhador possa trabalhar com a certeza de que no mês seguinte tenha seu salário. Quem é o empregador muitas vezes não e importante, mas que tenha a garantia”, frisa ele.
O hospital teria comunicado que pdoe fechar as portas em definitivo nesta sexta-feira (13), caso não haja negociação.



