Um médico foi afastado de sua função após uma mulher dar a luz a uma criança com 36 semanas no banheiro do Hospital e Maternidade Maria Sartori Bastiani, em Canelinha. O caso foi registrado na manhã da última quarta-feira (30). 

Segundo o casal, no momento da chegada não havia ninguém na recepção da unidade hospitalar. Eles disseram ao portal de notícias Olho Vivo Can que a mulher teve vontade de ir ao banheiro e, minutos depois, começou a gritar, pedindo por socorro, ao ver que a criança estava nascendo.

”Foi muito rápido, meu bebê poderia ter morrido. Consegui pegá-lo antes que batesse a cabecinha no vaso sanitário. Meu marido ouviu os meus gritos e quando chegou no banheiro, eu estava com bebê no colo”, relatou.

A Prefeitura de Canelinha, após ficar sabendo do caso, divulgou nota comunicando o afastamento do médico e os relatos dos funcionários, que negaram não haver ninguém na recepção do hospital.

"O nascimento ocorreu às 07h00, quando a gestante chegou ao hospital com dores e se dirigiu diretamente até o banheiro, enquanto seu marido estava fazendo a ficha para o atendimento" diz a nota.

Confira a nota completa:

"A Fundação Hospitalar de Canelinha vem a público prestar esclarecimentos sobre o nascimento de uma criança no banheiro do Hospital Municipal de Canelinha na manhã desta quarta-feira (30).
O nascimento ocorreu às 7h00, quando a gestante chegou no hospital com dores e se dirigiu diretamente até o banheiro, enquanto seu marido estava fazendo a ficha para o atendimento.

Funcionários relataram que ouviram o grito da mulher e foram correndo ao encontro dela, chegando no banheiro a mulher já estava com a criança no colo. Imediatamente levaram criança e a mãe para a sala de pré-parto onde deram sequência no atendimento.
O bebê, passou por avaliação médica instantes depois do parto e estava com o quadro clínico dentro da normalidade, assim como a mãe. Ambas já recebam alta hospitalar.

O médico foi afastado da unidade hospitalar até que se verifique a existência de qualquer erro no procedimento, garantindo a segurança dos usuários da rede pública de saúde".

Fonte: Olho Vivo Can