Por conta dos vários relatos de furto no cemitério municipal Parque da Saudade nos últimos, o diretor de patrimônio da Prefeitura de Brusque, Maurino Cazagrande, esteve no Rádio Revista Cidade para falar sobre as medidas que o órgão responsável pelo cemitério pode tomar para garantir a segurança.
Segundo ele, muitos dos casos não podem ser apurados, pois não existe o controle do estado de cada túmulo, situação que cabe a cada família, tanto na manutenção quanto em informar esse tipo de caso à administração do cemitério e à Delegacia de Polícia. Algumas medidas devem ser tomadas, mas outras só mediante uma reforma do estatuto do local.
Aos poucos, muros já estão em fase de construção para tentar diminuir o acesso ao cemitério por diversos locais, o que facilita a ação de pessoas mal intencionadas. Porém, questões como vigilância particular dependem da reforma do estatuto, que foi criado durante a administração do ex-prefeito Danilo Moritz, segundo Cazagrande.
O diretor de patrimônio também salientou que a cobrança para o enterro no cemitério municipal é muito abaixo do que qualquer outra cidade. Atualmente, a cobrança é de R$ 250 para a família enterrar um ente querido no local, além de uma taxa de manutenção cobrada a cada cinco anos.
Além dos casos que envolvem os furtos, várias situações de falta de respeito com o local público e com as pessoas que lá estão enterradas são relatados. Até mesmo um corpo de um cachorro foi encontrado recentemente, já em estado de decomposição, em um túmulo que ainda não tinha nenhuma pessoa enterrada.



