O protesto que estava marcado para as 16h deste domingo (4) reuniu poucas pessoas na Praça Sesquicentenário. A manifestação tinha como principal tema o apoio à Operação Lava-Jato e também o posicionamento contrário às mudanças aprovadas na lei anti-corrupção, votadas nesta semana pela Câmara dos Deputados.

Visualmente, a adesão foi bem menor do que nós protestos anteriores, quando o principal pedido era pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Porém, o manifesto ocorreu normalmente, sem maiores problemas, com pessoas vestidas de verde e amarelo.

Durante a semana, os líderes do movimento citaram a pouca mudança após a saída da ex-presidente como um dos motivos para voltar a protestar. Mensagens de apoio ao juiz Sérgio Moro e contra os diversos escândalos já registrados no poder público, como os casos do Mensalão e do Petrolão, além de pedidos pelo fim do foro privilegiado eram notados entre os presentes e também no carro de som. O STF também foi apoiado.

Um dos organizadores, Ronald Ivar Kamp citou ao caso da Rodovia Antônio Heil como um exemplo do mau funcionamento da máquina pública. Além disso, a continuidade de velhos nomes da política em todos os âmbitos foi alvo de cobrança quanto Kamp utilizou da fala durante o manifesto.

Por volta das 17h30, a maioria dos manifestantes acabou se dispersando. Números oficiais sobre a presença do público ainda não foram divulgados. Várias entidades de classe, como a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Empresarial de Brusque apoiaram o manifesto.