Desde as primeiras horas da manhã, a expectativa em Chapecó era pelo que aconteceria ao longo deste sábado (3), naquilo que seria considerado o pior dia da história da Associação Chapecoense de Futebol e dos 99 anos da cidade de Chapecó. Perto das 10h da manhã, iniciou todo o processo de cerimônia com a chegada dos corpos das vítimas do acidente com o avião que levava a equipe para Medellín.
Homenagens, reconhecimento e muita tristeza vieram a cada metro que separava a pista do aeroporto Serafim Bertasso até a chegada dos caixões ao gramado da Arena Condá. A chuva forte que caiu durante todo o sábado parecia lágrimas que chegavam de diversas partes do mundo.
Torcedores dos mais diversos clubes esqueceram as rivalidades e se juntaram para homenagear todos os falecidos no acidente. Com todos os caixões que chegaram à Chapecó no espaço delimitado no gramado, a cerimônia oficial de homenagens começou, e trouxe momentos de muita emoção.
Discursaram o vice-presidente da Chapecoense, Ivan Tozzo, o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, que usou a camisa do Nacional de Medellín. Além deles, o governador Raimundo Colombo e o presidente Michel Temer estavam na homenagem, bem como o presidente da FIFA, Gianni Infantino.
Jogadores, comissão técnica, membros da imprensa e diretoria foram homenageados com camisas da Chapecoense e fotos dos falecidos. Após todo o processo de homenagens, as cerca de 20 mil pessoas que estavam na Arena Condá começaram a ir embora, enquanto que os familiares também começaram o translado dos caixões para os velórios nas cidades de origem de cada um.
Um dia que certamente não sairá da memória de quem acompanhou, seja mais próximo ou à distância, pela emoção e pela história que ficará marcada para sempre.



