A reportagem da Rádio Cidade conversou na manhã desta sexta-feira (18) com Sandra Vargas, mãe da pequena Vitória, que foi salva através de orientações da Cabo Roberta, da Polícia Militar, na tarde de quarta-feira (16). Já com a bebê no colo, em segurança, a mãe contou dos momentos que viveu após o afogamento da filha.
Segundo a mãe, no momento em que percebeu que a bebê ficou roxa e não respirava, ela achou que jamais teria a filha de volta. Sandra havia saído de casa após alimentar a filha, e quando retornou, pouco tempo depois, sua mãe avisou que algo de estranho estava acontecendo, pois Vitória estava roxa.
Por uma triste coincidência, a rua estava alagada em virtude das fortes chuvas, e não era possível levar a bebê ao hospital. Numa tentativa de buscar o salvamento da filha, Sandra queria ligar para o Corpo de Bombeiros, e acabou discando o 190, ligação que caiu no Centro de Operações da Polícia Militar (Copom), e foi atendida pela Cabo Roberta.
E mesmo com tantas pessoas em redor durante aquele momento, foi a policial que ajudou na orientação das manobras para a reanimação da criança. Por curiosidade, a alimentação de Vitória naquele dia precisou ser mudada, por conta de problemas com o leite normal.
Um mutirão entre os familiares tem acontecido desde então para evitar que novos problemas aconteçam com a filha, que tem refluxo. Durante a noite ela, o esposo, a mãe revezam para tomar cuidado com a criança. Sandra acredita que a intervenção e a ligação para a Polícia Militar foram providência divina.
O marido de Sandra, que fez diversos cursos de primeiros socorros, estava na rua ajudando o cunhado, que teve problemas com o carro no bairro Águas Claras. As várias ligações que Sandra fez para o esposo não tiveram sucesso na tentativa de socorro, aí então apareceu a ideia de ligar para o serviço de emergência.
Sobre o encontro com a Cabo Roberta, Sandra falou da emoção que foi encontrar a pessoa que auxiliou naquele momento difícil. Para a mãe, faltam palavras de agradecimento à policial, além do Corpo de Bombeiros, que chegou logo depois com um jipe, para encaminhar a menina para o Hospital de Azambuja.




