Na última quinta-feira (25), o taxista Francisco Argolo da Silva sofreu tentativa de homicídio quando fazia uma corrida para um homem. Nesse período, o cliente pediu a ele que fosse em diferentes pontos da cidade. Quando o Francisco estava próximo do terminal rodoviário de Brusque, o bandido puxou uma faca, anunciou o assalto, o taxista então reagiu entrou em luta corporal e conseguiu tirar a faca do marginal.
Quando o bandido viu que não tinha mais chances de sucesso na investida fugiu. Na fuga, ele deixou cair o celular. Na oportunidade, a Polícia Militar foi acionada, fez buscas, chegou a abordar suspeitos, mas o autor não foi localizado.
Em posse do celular, o taxista descobriu de quem se tratava e vários colegas de profissão, inclusive alguns que já haviam sido assaltados, reconheceram o dono do aparelho como sendo o bandido que já havia cometido os crimes contra eles.
Francisco procurou a Polícia Civil, registrou boletim de ocorrência do ocorrido e relatou quem era o suspeito, que já é um conhecido dos policiais. O taxista disse que o criminoso anda solto pela cidade. “Peço às autoridades para que tomem uma providência e tirem essa pessoa de circulação. Tenho tudo na mão: fotos, sei onde ele mora, só que não posso fazer nada, pois quem tem que fazer é a polícia. A gente sabe que o efetivo é pequeno para a quantidade de ocorrências na cidade”, desabafa ele.
Como taxista, Silva diz que não trabalha mais à noite e, com isso, a cada dia que passa diminui seu ganho e dos colegas. “Agente sabe que é uma bobagem o que eu fiz, de reagir. Se eu quisesse ter matado ele, eu teria. Mas não é o certo, para que depois eu me complique, então é melhor esperar que as autoridades tomem providências. Esse mesmo cara assaltou oito taxistas e até agora nada foi feito”, desabafou Francisco Argolo da Silva, que trabalho como taxista há onze anos em Brusque.
Na última sexta-feira (26), o delegado Ismael Gustavo Jacobus ouviu o suspeito, que justificou que não foi ele o autor da tentativa de assalto, apresentando um atestado médico de que havia quebrado o braço antes da data do crime. Além disso, também relatou ao delegado que o celular encontrado pelo taxista havia sido furtado pelo pai da filha de sua atual companheira. Após prestar depoimento, o suspeito foi liberado.