O delegado Ismael Gustavo Jacobus, que preside o inquérito do homicídio de Gilson Ferreira (49), cujo o corpo foi encontrado na localidade de Planície Alta, em Guabiruba, com um tiro na cabeça, disse que a polícia está investigando o crime com a maior intensidade possível. Segundo ele, apesar das limitações com relação ao contingente policial, várias diligências foram realizadas e outras ainda serão feitas para apurar o caso.
O delegado é cauteloso ao dar detalhes sobre os trabalhos policiais. “Ainda aguardo alguns laudos periciais importantes. Não vou dar muitos detalhes, mas as investigações estão fluindo e a cada dia que passa novos elementos são agregados ao inquérito policial”, disse Jacobus.
Ainda segundo o delegado, muitas provas já foram encaminhadas ao Instituto Geral de Perícias (IGP) para análise. “São dois locais muito relevantes: onde o corpo foi encontrado e, também, onde o veículo foi queimado. Existem pontos obscuros a serem esclarecidos, mas tenho a plena confiança de que a Polícia Civil irá elucidar esse crime”, prossegue Jacobus, afimando que possuir uma linha preferencial, mas que, neste momento, não se pode descartar nenhum indício ou pista por menos importante que pareça ser.
Gilson Ferreira foi encontrado morto na última quinta-feira (18) por moradores da região da Planície Alta que faziam caminhada no local. Algumas horas antes, o carro dele foi queimado na região da Varginha, no Bairro Rio Branco, em Brusque.
A informação eu circula e que integra a linha de investigação da polícia envolve a ex-mulher de Gilson. Ela teria marcado um encontro com ele na noite anterior ao corpo ser encontrado sem vida. Como ele não apareceu mais, um boletim de ocorrência chegou a ser registrado.
O atual namorado dela foi preso quando chamado para prestar depoimento à polícia sobre o caso. No entanto, o motivo era outro: ele não pagara pensão alimentícia e tinha um mandado de prisão contra si.