O que para muitos é lixo, para outros é renda

As dificuldades em encontrar colocação no mercado de trabalho, por razões que vão desde a falta de vagas à de qualificação, têm levado muitas pessoas a buscar maneiras alternativas de ganhar o sustento. Isso pode ser notado nas próprias ruas, onde um grande número de pessoas atua na coleta de produtos e materiais que, para a maioria, não tem mais utilidade, mas que vai lhes garantir o salário do mês. É o caso dos catadores de materiais recicláveis. A amazonense Sueli Pinheiro Machado (35), está entre estas pessoas. Residindo em Brusque há 12 anos, ela e o marido vieram da região Norte do país, onde trabalhavam como agricultores, para tentar ganhos melhores aqui no Sul. Mas não foi o que aconteceu. A falta de estudos e de profissão não possibilitou que ambos realizassem o objetivo que os trouxera para cá. O caminho tomado por ele foi o de recolher papelão e latas de alumínio, vendê-los e tentar, assim, ganhar algum dinheiro para sobreviver. Sueli teve mais sorte. Pouco tempo depois de resistir às investidas do marido para também trabalhar na coleta, Sueli conseguiu trabalho em um restaurante. No entanto, a iniciativa dele acabou dando certo e rendendo mais do que o casal esperava. Ela acabou cedendo aos apelos e depois de um ano e meio deixou o restaurante para auxiliar na coleta. “Ele sempre trabalhou com isso e precisava de ajuda para dar conta do serviço”, explica. Com o trabalho em ritmo acelerado, o casal conseguiu evoluir nos primeiros nos primeiros anos. A compra de um carro, ainda que usado, e a aquisição da casa própria foram duas das principais conquistas. O casal trabalha diariamente e deposita todo o material que recolhe em um terreno entre as ruas Rodrigues Alves e Cônsul Carlos Renaux, no Centro. “Teve uma vez que nós colocávamos todos os materiais, principalmente o papelão, na entrada do terreno. Até que um dia, por pura maldade, alguém veio e incendiou. Perdemos tudo o que havíamos juntado em um mês inteiro”, relembra ela. Da indiferença das pessoas à atividade, eles conquistaram respeito e hoje as pessoas convivem em harmonia com o trabalho feito pelo casal. No início, a atividade era mais rentável. Hoje, no entanto, a realidade é bem diferente. “Nós conseguíamos juntar em torno de 9 mil quilos de papelão por mês. Hoje, se esse número chegar a 2 mil já é muito bom, porque nem sempre se consegue atingir”, conta ela.  Preço médio pago por materiais recicláveis, por quilo: papelão (R$ 0,25), garrafas PET (R$ 0,40), plástico limpo (R$ 0,50), plástico sujo (R$ 0,20), caixas de leite e outros papéis (R$ 0,08) e latas de alumínio (R$ 2,80).

(VÍDEO) - Goteiras na Rodoviária de Brusque são registradas novamente

A rodoviária de Brusque continua a sofrer com problemas de goteiras na sua cobertura. O fato, que já é recorrente para os usuários do transporte interurbano, voltou a ser registrado na manhã desta sexta-feira (23), que foi marcada por pancadas de chuva e tempo nublado.  Em um vídeo enviado por um ouvinte da Rádio Cidade é possível observar o chão com poças d’água, ao lado das cadeiras que...
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Acidente envolve carros de Brusque na Ivo Silveira

Um acidente de trânsito ocorreu na manhã de hoje, por volta das 10h30, na rodovia SC Ivo Silveira, bairro Bateas, em Brusque. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), que atendeu a ocorrência, o fato resultou apenas em danos materiais.  No local, a guarnição da PMRv constatou que se tratava de uma colisão traseira entre dois veículos. O primeiro veículo envolvido era um FIAT AUDACE, registrado no município de...
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(VÍDEO) - Caminhão transporta outro em alta velocidade e causa risco na rodovia

Na manhã desta sexta-feira (23), um motorista de caminhão foi flagrado dirigindo perigosamente e transportando outro caminhão, de modelo menor, na carroceria. Conforme vídeo que circula em redes sociais, o fato aconteceu na BR-101, próximo a Navegantes.  Ainda conforme o vídeo, é possível notar que o veículo transportado encontrava-se suspenso, sem qualquer tipo de segurança para os condutores que trafegavam na...
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