Mensalmente, o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Santa Catarina realiza o levantamento do preço dos 13 produtos da cesta básica. E na busca pelos preços para o relatório do mês de outubro, a cidade de Brusque teve um aumento de 3,84% no valor final.
Em percentuais, a maior alta foi no preço do tomate, que subiu 24,74% na comparação de outubro com setembro. Já a maior baixa nos preços aconteceu com o leite, que recuou 28,05% no último mês. No gasto mensal para adquirir os 13 produtos, o brusquense precisa de R$ 410,39 para manter a cesta básica. Em setembro, esse valor era de R$ 395,21.
Além da inflação no preço final, o trabalhador também precisa, na média, de praticamente quatro horas a mais de trabalho no mês para adquirir a cesta básica. Se antes com 98h44min trabalhadas era possível adquirir os produtos, no levantamento de outubro, o Dieese aponta que foram necessárias 102h36min para a compra.
Já o cálculo do salário mínimo necessário para uma família com dois adultos e duas crianças também teve um acréscimo. Em outubro este valor ficou em R$ 4.016,27, enquanto que em setembro era de R$ 4.013,08. Em termos de valores, na comparação com as 27 capitais do país, Brusque tem a 14ª cesta básica mais cara do Brasil. A mais barata está em Natal, com R$ 366,90 e a mais cara em Porto Alegre, com R$ 478,07.