Durante a manhã desta sexta-feira (21), o atual prefeito de Brusque, José Luiz Cunha, o Boca, esteve no estúdio da Rádio Cidade. Ele analisou o resultado das eleições, onde ficou na 3ª colocação do pleito vencido por Dr. Jonas Paegle. Além disso, ele falou sobre a reta final de seu mandato, que ocupa desde junho.
Ele entende que a campanha foi difícil, porque ele sentia a cobrança como se estivesse desde o começo do mandato, em 2013, quando de fato estava há quatro meses no cargo. Para ele, o tempo de campanha, de 45 dias, não foi suficiente para se passar as propostas, por conta da burocracia que envolve todo o processo de registro até o início efetivo da campanha.
Já sobre a mudança de horário neste final de ano dentro da Prefeitura, com a estrutura pública funcionando das 7h às 13h, Boca afirmou que a alteração no atendimento sempre foi feito, principalmente quando existe a troca de governo, preparando toda a gestão para a entrada do novo administrador público.
Segundo ele, as economias de energia elétrica, material de expediente, aliado às exonerações de cargos comissionados fazem parte do plano para fechamento das contas públicas. Ele falou em responsabilidade para o fechamento dessas contas, principalmente para que qualquer situação contrária ao município aconteça.
Ele foi questionado sobre o fornecimento de remédios, que várias reclamações chegaram até a redação da Rádio Cidade. Boca se defendeu, alegando que menos de um mês após assumir o cargo foi impedido de realizar qualquer licitação por conta da lei eleitoral. Segundo ele, a dívida do Governo de Estado com a Prefeitura de Brusque é de cerca de R$ 1,4 milhão, e isso afeta o abastecimento de medicamentos.
Sobre o problema com as receitas que vêm dos sindicatos, Boca garantiu que após uma reunião realizada nesta quinta-feira (20), a situação se resolveu e até o final de sua gestão os medicamentos serão fornecidos como antes. Boca avaliou que o momento é de se cuidar bem dos poucos recursos que não só a cidade, como o país tem.
Na questão das obras, o prefeito falou principalmente nos problemas de manutenção, como buracos nas principais vias da cidade. Ele pede entendimento pelo pouco período no poder, até porque ao menos 10 ruas onde o asfaltamento foi pago pela comunidade, o dinheiro foi alocado para outras obras, e a reclamação pela não realização do serviço existe. Porém, essa situação não aconteceu durante sua gestão.
Sobre a transição de governo, Boca admitiu que tudo está ocorrendo normalmente, e que deixará a prefeitura da melhor maneira possível para Dr. Jonas Paegle assumir no dia 1º de janeiro.