“Um bebê e uma senhora (que não tinha um lenço para colocar na cabeça), que também passavam por quimioterapia, foram a minha inspiração para continuar lutando e passar pelo tratamento”, disse a administradora e ex-paciente, Andrea de Souza Arruda.
Aos 44 anos de idade, Andrea descobriu o câncer de mama. Os exames eram feitos anualmente, mas sem muita regularidade. Segundo ela, a sensação ao descobrir a doença foi de total impotência e, neste momento, o apoio do marido, da filha e dos amigos foi fundamental no processo de recuperação. “Tenho uma vida antes e depois do câncer. A vida me presenteou com outra vida e pretende aproveitá-la muito”, disse a convidada, hoje com 46 anos, que também faz parte da ONG Amor Próprio, de Itajaí. No depoimento Andreia contou detalhes do seu dia a dia durante o tratamento, o que emocionou quem estava presente.
O encontro realizado para os colaboradores do Hospital Azambuja e para a comunidade, contou ainda com uma palestra, do mastologista Dr. Marco Antônio “Cortelazzo”. Conforme alguns dados apresentados pelo palestrante, todos os anos são registrados cerca de 2 mil novos casos de câncer de mama em Santa Catarina. Desta maneira, “é muito importante que as mulheres façam sempre os exames preventivos; tenham uma boa alimentação; pratiquem alguma atividade física e evitem os fatores de risco como álcool; fumo, radiação ionizante e obesidade ”.
Para a psicóloga Priscila Lehmann, membro do Grupo de Humanização do Hospital Azambuja, “nosso objetivo sempre foi divulgar o movimento para um grande número de pessoas, além de orientar e incentivar a prevenção”.
Vale destacar que, desde 2013, toda a mulher que precisar fazer a retirada da mama devido ao câncer, tem o direito de reconstrução já durante a cirurgia. “A chance de cura é muito grande quando a doença é descoberta no início, por isso a importância de fazer regularmente a mamografia. A prevenção é fundamental”, conclui o Dr. Cortelazzo.
Durante o encontro também foram sorteados brindes e mamografias para os participantes.