Início da Propaganda poderá ser adiado

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro José Antônio Dias Toffoli, afirmou nesta quinta-feira (14) que a corte pode analisar o adiamento do início da propaganda eleitoral prevista para a próxima terça-feira (19). De acordo com ele, o adiamento só ocorrerá se houver consenso entre os partidos envolvidos na disputa à Presidência da República.
Devido à morte de Eduardo Campos (PSB), ocorrida na última quarta-feira (13), o candidato Eduardo Jorge (PV) solicitou para que fosse adiado o início da propaganda eleitoral no rádio e na televisão. O pedido foi negado pelo ministro Dias Toffoli. Em sua decisão, ele afirmou que não é possível adiar o início da propaganda com base em um pedido individual de um candidato ou coligação, somente será ocorrerá se houver consenso dos demais partidos.
O prazo para que o PSB apresente um novo nome para concorrer ao cargo de presidente da República é de dez dias. O principal nome para substituição de Eduardo Campos é o de Marina Silva. Embora filiada ao PSB, Marina assumiu compromisso de se desfiliar após a eleição para fundar o partido Rede Sustentabilidade, que enfrenta um dilema, o reconhecimento legal junto ao TSE. Em outubro de 2013, por seis votos a um, os ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiram rejeitar o pedido de registro da Rede Sustentabilidade, o deixando inapto para a disputa das eleições deste ano. Por conta disso, Marina assinou filiação no PSB para poder concorrer no pleito.
Por conta desse acordo, se Marina Silva ocupar o posto deixado por Eduardo Campos, o PSB poderia até ganhar a eleição, mas não exerceria a Presidência. O anúncio oficial da decisão sobre o substituto de Campos só deve ser feito após o funeral, que pode durar até domingo.



