Classe policial não aprova novos horários

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Santa Catarina (Sinpol-SC), Anderson Amorim, concedeu entrevista exclusiva à Rádio Cidade na manhã desta quarta-feira (13). O principal assunto destacado foi a mudança no horário de trabalho de agentes investigadores e plantonistas, delegados, além do fim da escala 24/72h que, até então, agradava a classe.
Para os investigadores, cartórios e demais setores, agora, o expediente nas delegacias será feito das 13h às 19h, sem direito a pausa para descanso. O plantão, por sua vez (setor mais indignado com a mudança), deverá realizar a escala 12/24h-12/48h, fato que não agrada os policiais civis, segundo o sindicalista. Essa escala equivale a 24/72h, porém, o agente terá que vir mais vezes para a delegacia. Amorim acredita que a escala ideal seria a de 12/24h-12/72h ou, então, a de 24/96h.
Para Amorim, esta medida adotada pelo governo do estado é, tão somente, para tentar suprir a falta de efetivo. Ele citou um inciso da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), onde seis horas de trabalho corrido equivalem a oito intercaladas. Se os horários realmente ficarem desta forma, ele que a chefia e o governo apliquem esta analogia, a fim de que não haja prejuízo financeiro para os policiais.
O Sinpol pretende acionar a justiça para garantir que os horários permaneçam como tal. Uma vez que o estado se exime da responsabilidade de nos beneficiar, vamos procurar nossos direitos, finaliza Amorim. Em Brusque, de acordo com informações de uma fonte ligada a delegacia de Polícia Civil da Comarca, o plantão continua utilizando a escala 24/72h, fato que não deverá mudar, mesmo com decisão.
A reportagem completa você confere no Jornal da Cidade desta sexta-feira (15).



