Samu rebate acusações de negligência
A equipe do Samu deu sua versão sobre o atendimento dado a uma jovem que precisou do atendimento na última quinta-feira (20) no Bairro Tomaz Coelho. De acordo com o relato da pessoa que teria ligado para o Samu, Roseli Rodrigues, sua sobrinha, Mariana Novaes (21), que reside na mesma casa, teria passado mal e, pela demora do atendimento, conseqüentemente perdido o bebê.
Mas, segundo Sonia Mara de Almeida, técnica de enfermagem do Samu e que atendeu a jovem, ela já tinha perdido a criança dias antes. E não por causa da demora no atendimento. Sonia disse ainda que, assim que recebeu a informação da central reguladora, foi imediatamente atender a vítima. No trajeto até próximo à casa dela que já tinha acionado a Guarda de Trânsito para auxiliá-la, o que não demorou 10 minutos.
Sônia disse ainda que quando a criança está nas trompas é certo que haverá um aborto natural. Sobre não poder mãe sem uma trompa, enfermeira disse que isso não é verdade. Ela mesma, a própria enfermeira que atendeu a ocorrência, afirma ter tido dois bebês com uma trompa apenas.
A enfermeira disse ainda que no mesmo instante que atendia esta ocorrência, sua filha de três anos estava tendo uma convulsão, mas só atendeu a própria filha quando terminou o atendimento da jovem.
Joci Moraes Romancini, coordenadora da equipe do Samu de Brusque e técnica de enfermagem, explicou que o serviço do Samu é diferente dos Bombeiros, que recebem a ligação e já enviam uma ambulância. O intuito, muitas vezes, do Samu, é tentar resolver a situação no local, sem a necessidade de locomoção ao hospital de Azambuja.
Com relação ao atendimento, eles só podem se deslocar para ocorrência quando recebem o chamado da central. Nela existe um médico especializado para saber se há ou não a necessidade de enviar uma equipe do Samu . Muitas vezes, ocorre é que a situação não é tão grave, mas com o intuito de ser atendido na hora no Hospital, sem pegar fila, eles acionam o Samu, que conduz a vítima até a sala de emergência.