A seleção feminina juvenil de vôlei mal chegou a Brusque, na tarde desta segunda-feira (11), e já foi trabalhar na preparação para o Sul-Americano da categoria. O técnico Mauricio Thomas comandou o primeiro treino com as atletas no ginásio da Sociedade Esportiva Bandeirante, dando sequência no trabalho iniciado em Saquarema (RJ), na última semana.

Após uma rápida conversa com o grupo de atletas, Mauricio falou sobre a expectativa da semana de trabalhos na cidade que o acolheu. “É uma semana importante, de jogos aqui em Brusque. Eu estou bem feliz, porque estamos dando uma oportunidade da cidade que me acolheu tão bem acompanhar uma semana de jogos da seleção juvenil. E muita gente já deu retorno de querer acompanhar nossos trabalhos”.

Durante essa sequência de jogos, um quadrangular contra Blumenau, Chapecó e Rio do Sul estava programado. Porém, a equipe do Alto Vale do Itajaí acabou desistindo em cima da hora, problema que foi rapidamente resolvido com o agendamento de mais jogos contra Blumenau e Chapecó, totalizando cinco amistosos, inclusive um em Botuverá, no domingo (17).

“O importante nesta semana é as atletas jogarem. Semana passada elas responderam muito bem na partida contra a seleção sub-22, o que me deixou animado. Claro que entendemos os motivos de Rio do Sul não vir, mas temos que valorizar Blumenau e Chapecó, que são times muito bons, de idade adulta, e serão uma experiência boa para as atletas”.

Com relação ao Sul-Americano, Mauricio acredita que seleções como Argentina, Peru e Colômbia possam dar bastante trabalho ao Brasil: “Com a abertura da terceira vaga para o Mundial, essas equipes vão se motivar mais ainda, e isso pode ficar perigoso. Falo principalmente no time do Peru, que tem idade juvenil, mas já atua no Grand Prix adulto. São atletas rodadas e experientes, apesar da pouca idade”.

Na história do Sul-Americano Juvenil Feminino de Vôlei, apenas Brasil e Peru conquistaram o troféu de campeão. A seleção brasileira vem de uma sequência de 12 conquistas, desde 1990. A última vez que o Brasil perdeu foi na edição de 1988, marcada pelo último título peruano.

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