(Vídeo) Zoobotânico deve receber espécies ameaçadas de extinção
O Parque Zoobotânico terá um casal de tamanduás-bandeira, espécie ameaçada de extinção, ainda em abril. A aquisição é feita visando a reprodução para reintrodução de filhotes na natureza e outras espécies serão adquiridas visando a renovação dos habitantes do local.
Com cerca de 101 mil metros quadrados de área, o Zoobotânico tem 42 dos 54 recintos ativos ocupados por animais. Ao todo são 248 animais moradores oficiais do parque, a maior parte vinda de apreensões feitas em operações contra o tráfico de animais.
Segundo o diretor do Zoobotânico, Carlos Alexandre Reis, até o fim do ano, outras espécies constam na lista de ameaçados de extinção passaram a fazer parte do zoológico. Hoje, o espaço já conta com exemplares de mico-leão dourado, também presente na relação de risco.
No último domingo (23), um mandril, que estava há mais de 20 anos no Zoobotânico morreu de causas naturais e o tema também é acompanhado pela administração. “Nossa estrutura, digamos, de animais é composta por animais bem antigos, com idades bem avançadas”, reconhece, citando como exemplo a onça Nina, que já passou dos 25 anos. A expectativa de vida média da espécie é de cerca de 22 anos.
A idade e os problemas de saúde são os responsáveis pela pouca mobilidade do animal, além de algumas quedas já presenciadas por visitantes. “Ela tem um problema de artrose, de atrofiamento dos músculos, então ela caminha pouco”, relata. “A cada dia que passa, acaba se tornando um dia difícil também para ela, Só que ela está sendo medicada, tanto para dor quanto para amenizar esse problema”.
Outro ponto que deve ser trabalhado ao longo do ano, segundo Reis, é a educação ambiental. Uma sala para atividades relacionadas ao tema foi montada no parque e ficará disponível para escolas de Brusque e região.