Recompensa
02:00 05/12/2007
Em vários países a eutanásia, ou morte suave, como é conhecida, é legal. Vez ou outra, as manchetes anunciam que a família de um doente, considerado irrecuperável, conseguiu a administração da eutanásia.
De outras vezes, a televisão informa que doutor fulano realizou outra de suas façanhas, administrando a morte a um de seus pacientes.
Muitas são as vozes que se erguem, defendendo a eutanásia. Afinal, esperar o que, se o doente não tem cura?
No entanto, para aqueles que prezam a vida, aguardar pode trazer excelente recompensa.
O caso da família White Bull é dos mais interessantes. Cindy, uma das filhas, recorda que tinha apenas 10 anos quando tudo aconteceu.
Ela era muito afeiçoada à sua mãe. "vivia grudada nela", confessa, "como chiclete no sapato."
O pai era operador de computador e a mãe, Patrícia, fazia bijuterias em casa. Era detentora de uma beleza natural, de cabelos negros brilhantes e um sorriso luminoso.
Para todo lugar que fosse, ela levava os três filhos, de 10, 3 e 1 ano.
Patrícia se preparava para ter o quarto filho. Numa manhã de junho, ela se despediu das crianças com um "até amanhã", e foi para o hospital.
O amanhã foi negado. Patrícia deu à luz um filho sadio, Mark Jr. Porém, a jovem mãe teve uma parada cardíaca e os médicos não conseguiram reanimá-la antes que houvesse danos no cérebro.
Aos 27 anos, ela entrou em coma. Os médicos disseram que não havia esperança. Mesmo assim, o marido esperou três anos. Em desespero, se divorciou e mandou os filhos para parentes que os pudessem criar.
Durante 15 anos Patrícia permaneceu viva, mas sem viver. Ao se aproximar o Natal de 1999, um vírus causador de gripes e resfriados se propagava pelo centro de reabilitação.
O médico encarregado receitou um remédio contra a gripe que, por vezes, é usado para estimular pacientes com mal de Parkinson ou lesões cerebrais.
Alguns dias depois, uma assistente arrumava os lençóis da cama de uma senhora, quando a paciente se ergueu e exclamou: "não faça isso!"
Patrícia estava de volta ao mundo. Os filhos, chamados pela avó, correram para o leito da mãe, que ergueu os braços para abraçar, um a um, reconhecendo-os e chamando-os pelo nome.
Entretanto, o reencontro mais emocionante foi, com certeza, a de Mark Jr.
Com a mãe que ele não conhecia.
Era a primeira vez que ouvia a voz dela.
Ela, a primeira vez que tocava no filho que gerou.
Os médicos acreditam que a medicação tenha sido a responsável pelo despertar de Patrícia. No entanto, quando é utilizada para lesões cerebrais, é ministrada logo após o trauma. Não depois de anos.
E, mesmo assim, qualquer retorno à consciência, após longo tempo, é extremamente raro, afirmam os especialistas.
Para os filhos de Patrícia, no entanto, o que verdadeiramente importa é que ela está de volta. Esta é sua maior recompensa pela longa espera.
O prolongamento da vida é meta da ciência, que deve encontrar recursos para amenizar a dor e não para destruir o doente.
A eutanásia, em verdade, não é a morte sem sofrimento, mas sim a demonstração da indiferença e do desprezo pelo ser humano.
Mesmo nos países onde é legal, jamais será moral. Isto porque a criatura humana, não tendo o poder de criar a vida, também não tem o direito de a interromper ou destruir. Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto "O Despertar", de Pauline Arrillaga, extraído da Revista Seleções do Reader’s Digest, de dezembro/2003 e do cap. 20 da obra Sob o Olhar de Deus, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
De outras vezes, a televisão informa que doutor fulano realizou outra de suas façanhas, administrando a morte a um de seus pacientes.
Muitas são as vozes que se erguem, defendendo a eutanásia. Afinal, esperar o que, se o doente não tem cura?
No entanto, para aqueles que prezam a vida, aguardar pode trazer excelente recompensa.
O caso da família White Bull é dos mais interessantes. Cindy, uma das filhas, recorda que tinha apenas 10 anos quando tudo aconteceu.
Ela era muito afeiçoada à sua mãe. "vivia grudada nela", confessa, "como chiclete no sapato."
O pai era operador de computador e a mãe, Patrícia, fazia bijuterias em casa. Era detentora de uma beleza natural, de cabelos negros brilhantes e um sorriso luminoso.
Para todo lugar que fosse, ela levava os três filhos, de 10, 3 e 1 ano.
Patrícia se preparava para ter o quarto filho. Numa manhã de junho, ela se despediu das crianças com um "até amanhã", e foi para o hospital.
O amanhã foi negado. Patrícia deu à luz um filho sadio, Mark Jr. Porém, a jovem mãe teve uma parada cardíaca e os médicos não conseguiram reanimá-la antes que houvesse danos no cérebro.
Aos 27 anos, ela entrou em coma. Os médicos disseram que não havia esperança. Mesmo assim, o marido esperou três anos. Em desespero, se divorciou e mandou os filhos para parentes que os pudessem criar.
Durante 15 anos Patrícia permaneceu viva, mas sem viver. Ao se aproximar o Natal de 1999, um vírus causador de gripes e resfriados se propagava pelo centro de reabilitação.
O médico encarregado receitou um remédio contra a gripe que, por vezes, é usado para estimular pacientes com mal de Parkinson ou lesões cerebrais.
Alguns dias depois, uma assistente arrumava os lençóis da cama de uma senhora, quando a paciente se ergueu e exclamou: "não faça isso!"
Patrícia estava de volta ao mundo. Os filhos, chamados pela avó, correram para o leito da mãe, que ergueu os braços para abraçar, um a um, reconhecendo-os e chamando-os pelo nome.
Entretanto, o reencontro mais emocionante foi, com certeza, a de Mark Jr.
Com a mãe que ele não conhecia.
Era a primeira vez que ouvia a voz dela.
Ela, a primeira vez que tocava no filho que gerou.
Os médicos acreditam que a medicação tenha sido a responsável pelo despertar de Patrícia. No entanto, quando é utilizada para lesões cerebrais, é ministrada logo após o trauma. Não depois de anos.
E, mesmo assim, qualquer retorno à consciência, após longo tempo, é extremamente raro, afirmam os especialistas.
Para os filhos de Patrícia, no entanto, o que verdadeiramente importa é que ela está de volta. Esta é sua maior recompensa pela longa espera.
O prolongamento da vida é meta da ciência, que deve encontrar recursos para amenizar a dor e não para destruir o doente.
A eutanásia, em verdade, não é a morte sem sofrimento, mas sim a demonstração da indiferença e do desprezo pelo ser humano.
Mesmo nos países onde é legal, jamais será moral. Isto porque a criatura humana, não tendo o poder de criar a vida, também não tem o direito de a interromper ou destruir. Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no texto "O Despertar", de Pauline Arrillaga, extraído da Revista Seleções do Reader’s Digest, de dezembro/2003 e do cap. 20 da obra Sob o Olhar de Deus, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
(VÍDEO) - Goteiras na Rodoviária de Brusque são registradas novamente
A rodoviária de Brusque continua a sofrer com problemas de goteiras na sua cobertura. O fato, que já é recorrente para os usuários do transporte interurbano, voltou a ser registrado na manhã desta sexta-feira (23), que foi marcada por pancadas de chuva e tempo nublado.
Em um vídeo enviado por um ouvinte da Rádio Cidade é possível observar o chão com poças d’água, ao lado das cadeiras que...
Acidente envolve carros de Brusque na Ivo Silveira
Um acidente de trânsito ocorreu na manhã de hoje, por volta das 10h30, na rodovia SC Ivo Silveira, bairro Bateas, em Brusque. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), que atendeu a ocorrência, o fato resultou apenas em danos materiais.
No local, a guarnição da PMRv constatou que se tratava de uma colisão traseira entre dois veículos. O primeiro veículo envolvido era um FIAT AUDACE, registrado no município de...
(VÍDEO) - Caminhão transporta outro em alta velocidade e causa risco na rodovia
Na manhã desta sexta-feira (23), um motorista de caminhão foi flagrado dirigindo perigosamente e transportando outro caminhão, de modelo menor, na carroceria. Conforme vídeo que circula em redes sociais, o fato aconteceu na BR-101, próximo a Navegantes.
Ainda conforme o vídeo, é possível notar que o veículo transportado encontrava-se suspenso, sem qualquer tipo de segurança para os condutores que trafegavam na...


