Réu foragido é condenado a seis anos de prisão
Após 14 anos da ação do crime, Gilmar Angioletti (37), acusado de ter assassinado Jorge Marcelo Guimarães Hodecker, foi condenado hoje (7) pela manhã a seis anos de prisão por homicídio simples doloso. O primeiro júri do ano, foi também o primeiro da história da comarca de Brusque a ser realizado sem a presença do réu.
Conforme está descrito no processo 011.96.000550-2, no dia 15 de outubro de 1996 Gilmar se encontrou com os amigos às 10 horas, na antiga praça da Fideb. Após consumirem mais de três litros de cachaça, Gilmar e Jorge discutiram. O motivo seria a desconfiança de que Jorge estaria tendo um caso com a esposa de Gilmar. Após a discussão, o acusado sacou uma faca e acertou Jorge com um golpe fatal.
Gilmar está foragido desde 1998, depois que ganhou liberdade provisória e não foi mais encontrado. Em função disso, o julgamento foi cancelado porque a lei não permitia a execução do júri sem a presença física do acusado. Em 2008, no entanto, houve uma modificação na lei e o julgamento foi remarcado.
Gilmar continua desaparecido. Segundo Edemar Leopoldo Schlosser, juiz da Comarca de Brusque, a última informação é de que Gilmar Angioletti estaria na região, e que agora é só aguardar que se cumpra o mandado de prisão.
Gilmar Angioletti foi defendido pelo advogado Luiz Elias Valle. O responsável pela defesa de Jorge Marcelo Guimarães Hodecker, a vítima do homicídio, foi o promotor Jonnathan Augustus Kuhnen.
Dentre os 25 jurados sorteados para estarem presentes no dia do júri, cinco não foram localizados e um pediu dispensa por problemas de saúde. Comparecem hoje 19 jurados e sendo que mais uma foi dispensada. Dos 18 jurados presentes, foram sorteados três homens e quatro mulheres.
Na próxima sexta-feira (14), ocorrerá o julgamento de Rudy Puhler (26), acusado de tentativa de homicídio contra a própria irmã, Mônica Puhler.