Foi lançado na tarde desta segunda-feira (29) o Programa Médico Residente. A ação foi realizada na Unifebe e trata-se de um projeto que dá os primeiros passos para a instalação de cursos na área de medicina na universidade brusquense.
Pelo programa, médicos que buscam a pós-graduação precisam passar por um processo de especialização para receber o diploma. Etapa que dura entre dois a três anos, dependendo da área. Para isso, uma ampla estrutura será disponibilizada para que estes profissionais possam executar essa etapa na cidade de Brusque e, assim, reforçar a mão de obra do segmento no município.
“Queremos dotá-los da melhor capacitação e não apenas obter mão de obra mais barata”, afirmou o reitor da Uuifebe, Guinter Lother Perstchy.
A Unifebe teve a ideia e foi atrás de parceiros, chegando até o hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, um dos mais renomados do país. A equipe paulista buscou identificar na cidade unidade que desse condições para que os profissionais médicos inscritos no programa pudessem executar o aprendizado acadêmico e chegou até o Hospital de Azambuja.
“Agora vamos reestruturar todo atendimento na área clínica. Temos 48 leitos. A equipe de São Paulo já olhou o nosso número de leitos, nossas patologias, o volume de atendimentos. Tudo isso foi levantado”, destaca ao adminstrador do Azambuja, Fabiano Amorim.
De acordo com o reitor das Unifebe, a universidade vai dar todo apoio acadêmico para a formação e especialização dos profissionais. A intenção é colocar o projeto totalmente em prática no segundo semestre de 2017. Para acompanhar o programa foi instituído um grupo, a Comissão de Residência Médica (Coreme), que vai fiscalizar o projeto e emitir os certificados de especialização dos médicos. A coordenação ficará a cargo do médico Charles Machado, que é diretor clínico do hospital de Azambuja.



