A Rádio Cultura de Foz do Iguaçu, fundada em 1956, inaugurou a nova sede com modernos estúdios e novos equipamentos. A solenidade foi presidida pelo governador do Paraná, Orlando Pessuti, pelo prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald, e pelos proprietários da rede de rádios que hoje está presente nos Estados de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso, Nelso Rodrigues e Aldo Fachinello, além do diretor de programação da rede, jornalista Julio Mocellin.

Adquirida pela Rede Atlântico Sul de Radiodifusão, a emissora está investindo no jornalismo. Atualmente são seis horas diárias de notícias. Em junho, ampliará para 8 horas e, até o final do ano, deve fechar 18 horas diárias destinadas à informação e prestação de serviços.

Em paralelo inaugurará, nos próximos dias, um site de notícias com atualização durante as 24 horas ao dia, semelhante ao já consagrado site da Rádio Cidade de Brusque, integrante do mesmo grupo.

A emissora está atualizada, com tecnologia de ultima geração na área de comunicação. É a emissora AM mais potente do interior do Paraná e atende uma área populacional superior a 1 milhão e 100 mil habitantes no Brasil, além de outros 435 mil no Paraguai e na Argentina.    

A Rádio Cultura é parte da história da região da Tríplice Fronteira, já que foi a primeira emissora a entrar em operação naquela região. Ela acompanhou todos os momentos da fronteira, desde a assinatura do acordo para construir a Ponte da Amizade até a inauguração.

O início das obras, com o desvio do rio Paraná e o acionamento de todas as turbinas de Itaipu. A assinatura do acordo internacional e a inauguração da ponte da Fraternidade. No final da década de 60, foi testemunha da chegada da BR 277, que liga a fronteira ao restante do País e aos vizinhos Paraguai e Argentina, ampliando as rotas do Mercosul.

Em resumo: faz parte da história de Foz do Iguaçu. De todos os movimentos políticos, sociais, esportivos e comunitários. O que aconteceu na cidade nos últimos 50 anos  foi transmitido pelas equipes de jornalismo da Rádio Cultura.

A imigração de brasileiros para o Paraguai no início da década de 70, fez da Rádio Cultura o principal elo entre os que decidiram partir e os parentes e amigos que ficaram. As mensagens eram esperadas durante toda a programação. As ondas médias e curtas se confundiam na transmissão de programas, que cruzavam as fronteiras de municípios, estados e de países.

A programação da emissora continua garantindo espaço a todos os movimentos sociais, culturais e religiosos. O programa mais antigo á o A Hora Espírita, veiculado semanalmente desde novembro de 1956. Em paralelo, a emissora mantém, tradicionalmente desde as primeiras transmissões na década de 50, a Ave Maria, apresentada por integrantes da igreja Católica.

A equipe de jornalismo, composta por 14 profissionais, é reforçada por comentaristas e analistas de diferentes áreas da política, economia, saúde e direito. Outras 19 pessoas integram o quadro da emissora, que faz da Rádio Cultura, no Oeste do Paraná, a Rádio da Informação.