Por que hospital deixou de fazer 40 cirurgias ortopédicas?
Na manhã dessa sexta-feira (23), o procurador geral do Município, Elton Riffel, esteve reunido com a direção do Hospital de Azambuja. Ele foi em busca de respostas para um pedido de informações feito pelo ministério público estadual, especificamente sobre as cirurgias relacionadas à ortopedia.
Elton Riffel disse que, durante a reunião, ouviu da direção do hospital que estão ocorrendo algumas dificuldades para o cumprimento do que está determinado no contrato.
Foi agendada uma reunião para a próxima segunda-feira (26), específica com o setor de ortopedia, onde serão apresentadas “propostas concretas para que os problemas em relação às cirurgias eletivas sejam solucionados o quanto antes, para que a população brusquense possa ter o devido atendimento, que é um direito do cidadão”, adiantou Riffel.
O hospital de Azambuja renovou um contrato com a secretaria municipal de Saúde, se comprometendo a cumprir algumas exigências. Entre elas, R$ 500 mil para o pagamento da produção média mensal; convênio de R$ 102 mil, divididos em R$ 70 mil para pagamento de despesas (luz, água, medicamentos e equipamentos), mais R$ 12 mil para o ambulatório de ortopedia; e R$ 20 mil para despesas com cirurgias eletivas (40 cirurgias ao mês, entre ortopedia, urologia, cirurgía geral, otorrinologia, neurologia e ginecologia).
Na época da renovação do contrato com o hospital, a secretária de Saúde, Cida Belli, declarou “queremos sempre o melhor para a saúde do município”. Garantiu também que os usuários da ortopedia não precisavam pagar mais nada pelo serviço, pois o SUS pagava os atendimentos nesta área. Declarações que, segundo o site da prefeitura, foram prestadas dia 15/01/2010, às 17h59.


