Rádio Cidade entrevista Juliethe Nitz

Há 25 anos em atividade no município de Balneário Camboriú, distante 30 km de Brusque, o Núcleo Assistencial Humberto de Campos já mudou a vida de muitas pessoas que, se por lá não passassem, certamente se perderiam no mundo das drogas. E para falar sobre as ações realizadas pela organização não governamental, a Rádio Cidade recebeu, na última sexta-feira (27), a advogada Juliethe Nitz, coordenadora da ONG.
De acordo com Nitz, é preciso antecipar e combater a incidência do uso de drogas entre as crianças e adolescentes camada da sociedade em que o núcleo atua , por meio de ações antidrogas. Quando não é possível chegar antes, a entidade trabalha no tratamento, através do Programa Vida. Ele trabalha com jovens dependentes químicos. Temos lá um trabalho ambulatorial com psicólogos, pedagogos, pediatras e isso faz com que a criança ou o adolescente tenha por onde recorrer e sair do meio onde estão inseridos, ressalta.
O Núcleo Assistencial Humberto de Campos recebe verba municipal, através do Fundo da Infância e Adolescência (FIA), para subexistir. Apesar disso, por ser uma ONG, portanto, sem fins lucrativos, as doações também são parte importante da manutenção do projeto no litoral norte catarinense. Estamos super necessitados. Estávamos com um processo de despejo, agora estamos procurando arrecadar verbas para conseguir se manter no local em que estamos, entre outras coisas, para conseguir manter a organização, comenta.
Para quem quiser colaborar, basta entrar em contato com o núcleo, através do telefone (47) 3366-1490 ou, então, dirigir-se até a sede, localizada na Rua 2070, entre a Terceira e a Quarta Avenida, em BC. O órgão atende cerca de 100 famílias de Balneário Camboriú. São muitas pessoas resgatadas, nós temos vários trabalhos que o núcleo fez, através dos 25 anos de existências, que proporcionou uma mudança de vida para as pessoas atendidas, comenta Nitz, acerca dos resultados.
Finalizando a entrevista, Nitz ressalta a importância de olhar uma pessoa viciada em drogas como um doente, alguém que precisa de ajuda e, não, como um marginal.
Publicado por Lana Martins