A frase foi dita pelo protético Hilário Segala (42), que há quatro anos luta contra o câncer. A doença, hereditária, atingiu o intestino, que teve uma parte removida devido ao avanço rápido da mesma. A luta dele é para ver liberada a pesquisa sobre os efeitos da Fosfoetanolamina, a pílula do câncer. Segala foi um dos que deu depoimento no seminário ‘Quem tem câncer, tem pressa’, realizado na noite desta segunda-feira (15) no auditório do Sindicato dos Trabalhadores no Vestuário (Sintrivest).
A ação busca apoio para convencer o STF a voltar atrás na decisão de barrar em maio deste ano a lei que permitia o uso da droga sintética para tratamento de pacientes portadores de câncer. A crítica é à Associação dos Médicos do Brasil (AMB), que ingressou com a ação no órgão. “Infelizmente sabemos que é interesse econômico das grandes indústrias.
A Associação Médica diz que nos representa, mas não nos representa. Há vários médicos que são favoráveis à Fosfoetanolamina, mas não podem declarar porque sofrem ameaças de perder seus registros”. O seminário sobre o tema foi o segundo a ser realizado em Brusque. Além de Segala, outros pacientes que utilizaram a pílula deram seus depoimentos.



