Economistas e integrantes do governo Federal afirmam que os sinais da economia brasileira ainda são acanhados, mas animadores, e tendem a melhorar a partir de setembro. Segundo eles o momento atual é de menos demissões e mais confiança, associados a uma redução das taxas de juros futuros, sinalizam que o pior da crise econômica já pode ter passado. Em setembro haverá mais estabilidade política para atrair investidores que hoje estão em compasso de espera para apostar no Brasil.
Embora o governo projete para 2017 um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2%, os técnicos, reservadamente, afirmam que o número será maior. Um sinal importante veio do mercado formal de trabalho. No segundo trimestre de 2016 foram registradas 100 mil demissões a menos do que em 2015. Somente na indústria, o saldo de desligamentos foi de 68.246 entre abril e junho deste ano. No mesmo período de 2015, ele havia atingido a marca de quase 180 mil.
Outros setores já registram geração de empregos, como agropecuária, serviços médicos e odontológicos e administração pública. Segundo dados do Ministério do Trabalho, no segundo trimestre deste ano foram criados 20 mil postos a mais que no mesmo período de 2015. Outro sinal de maior otimismo foi o índice de confiança dos consumidores, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Depois de atingir o pior patamar histórico em abril, ele avançou para 71,3 pontos em junho, atingindo 76,7 pontos em julho.