Moradores e comerciantes do entorno da rotatória da Rua do Cedro, no bairro Souza Cruz, tem convivido com a poeira excessiva ou barro, mesmo com a via sendo pavimentada. O motivo são serviços de terraplanagem feitos em uma área próxima do local.

O problema afeta comerciantes como Ricardo Rocha, que mantém uma oficina próximo de um dos pontos mais afetados. Além de afetar a rotina do comércio, o problema tem interferido na saúde da família, com histórico de renite. “Já ligamos umas quatro ou cinco vezes para a Fundema e não tiveram nenhuma atitude. Os vizinhos também ligaram mais vezes e nenhuma atitude foi tomada”, queixa-se.

Entre as reclamações do morador está o descaso com a população do entorno da via não pavimentada. O motivo é que, há poucos metros do local, existe uma via alternativa, já pavimentada. “A lama, pelo menos, não se espalha tanto dentro de casa, o pior mesmo é a poeira”, destaca.

Outro que buscou o Poder Público para tentar uma alternativa foi José Venzon. “O atendente me disse que é normal isso. Claro que não é, em estrada de pó, até pode ser, mas estamos no asfalto e, na frente, tem um estabelecimento de comércio e a população está utilizando e tem alimentos”

Ele acredita que usar somente água como medida paliativa é insuficiente para amenizar o problema da população do entorno. “Caminhão pipa, só molhar, não resolve”, opina.  A rotina também exige um aumento no cronograma de limpeza da dona de casa Rosa Pinho. “Se tu não quer viver dentro da poeira, ver as coisas estragarem tudo, tem que botar a mão em um mangueira e lavar, tirar o barro. Se coloca uma roupa no varal, e é lá dentro da garagem ,ainda, o que á branco tem que lavar de novo”.

Procurada, a presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema), Ana Helena Boos,  afirmou que a liberação da terraplanagem no local é para a construção de galpões e que foi feita a orientação ao proprietário da área sobre a responsabilidade de manter a via limpa