Comerciante reclama de falta de fiscalização de estabelecimentos em Guabiruba

Uma comerciante entrou em contato com a Rádio Cidade para reclamar da atuação da Vigilância em Saúde de Guabiruba, órgão também responsável pelo trabalho da fiscalização sanitária. A indignação da mulher era com a falta de fiscalização rotineira do órgão, apenas em casos de denúncias.

“A gente paga o alvará e eles não fazem vistoria nenhuma. Tem muitos mercados, barzinhos e lanchonetes onde a sujeira é grande”, reclama. De acordo com a comerciante, existe falta de vontade por parte dos funcionários do órgão em realizar a fiscalização.

Ela vai adiante, questionando a cobrança da taxa para emissão do alvará: “Se eles não fazem a vistoria no alvará, então não precisa cobrar taxa nenhuma, pois a taxa é para fiscalizar". A mulher afirmou que em seu caso, foram flagrados alguns produtos vencidos, mas que seriam trocados tranquilamente.

O coordenador da Vigilância em Saúde de Guabiruba, Evandro Harasimow, afirmou que o baixo efetivo do setor impede uma fiscalização mais intensa, até porque outras atribuições também estão ligadas à coordenadoria:

“Nós temos um efetivo de dois fiscais e dois agentes de vigilância sanitária, além da demanda interna. Nossos fiscais atuam conforme a necessidade do município e o grau de risco, como manipulação de alimentos, por exemplo”. Evandro afirma que a saúde do trabalhador também é uma das funções atribuídas ao órgão.

De acordo com Evandro, a fiscalização normalmente termina com a orientação do proprietário do estabelecimento em torno das irregularidades encontradas, tirando uma imagem de punição que é costumeira na presença desse órgão nos comércios:

“A gente tem um roteiro para fiscalizar o máximo possível, e é interessante deixar claro que a Vigilância aqui em Guabiruba não é um órgão punitivo, pois quando acontece a denúncia, somos obrigados a verificar. Se alguma irregularidade é encontrado, nós orientamos, e se necessário, retiramos os produtos da prateleira, sem problema algum”.