Nesta quinta-feira (24), no final da tarde, na Igreja de Santo Inácio de Loyola, centro de Roma, o papa Francisco celebrou uma Missa de Ação de Graças pela canonização do padre José de Anchieta. O decreto levou o mesmo a ser Apóstolo do Brasil assinado pelo Pontífice no último dia 3 de abril. Com uma significativa presença de fiéis e religiosos brasileiros residentes em Roma, a celebração teve a participação também de autoridades civis e da igreja no Brasil.
Em sua homilia, o papa disse: Sou capaz de convocar ao meu redor o entusiasmo daqueles que descobrem em nós o milagre de uma vida nova, nascida do encontro com Cristo? Também São José de Anchieta soube comunicar aquilo que tinha experimentado com o Senhor, aquilo que tinha visto e ouvido dEle; e essa foi e é a sua santidade. Não teve medo da alegria.
Ele disse aos fiéis: São José de Anchieta tem um hino belíssimo dedicado à Virgem Maria, a quem, inspirando-se no cântico de Isaías 52, compara com o mensageiro que proclama a paz, que anuncia a alegria da boa notícia. Que Ela, que naquele alvorecer do domingo insone pela esperança, não teve medo da alegria, nos acompanhe em nosso peregrinar, convidando todos a se levantarem, para entrar juntos na paz e na alegria que Jesus, o Senhor Ressuscitado, nos promete disse o santo padre.
Ao término da celebração, o arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, fez a saudação de agradecimento ao papa.
O vice-presidente da República, Michel Temer, que estava no ato, salientou que a importância de Santo, José de Anchieta que fez muito para o pais e principalmente pelo estado de São Paulo, onde foi fundador. Em todo o Brasil ele era reverenciado como Santo, embora não tinha sido canonizado. Esse processo de canonização demorou mais de 400 anos, e hoje acabou-se comemorando a canonização. É um fato importante no Brasil, mas um fato importante para a igreja católica de todo o mundo.
Para o deputado federal Esperidião Amim, no aspecto Santo, Anchieta deixou um legado de amor e dedicação, daqueles que foram e que ainda são oprimidos, daqueles que foram e ainda são exclusos, e acima do aspecto religioso e essa é a forma digna, das homenagens a cada qual representando, nos estamos aqui praticando.
Já para a brasileira Renata Bueno, deputada no Parlamento italiano, diz que ficou feliz da representatividade política na solenidade e falou que temos uma representação efetiva aqui na Itália. Apesar do meu cargo representar todos italianos na América do sul, e acabo de trazer o nome do Brasil, por ser a primeira brasileira da história que senta no parlamento Italiano, num momento como esse e outros momentos que o Brasil. Para mim, sem dúvida, é um honra e sempre trazendo o nome da cultura italiana. finaliza.
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Especial / Repórter Michel Patitucci