Ao menos essa foi a maior novidade da coletiva de imprensa organizada pelo clube, a primeira após o rebaixamento à Série B do Campeonato Catarinense. O presidente Danilo Rezini explanou sobre os motivos que culminaram na queda do time, e também sobre os problemas financeiros que a equipe tem enfrentado.
Segundo o presidente, que vai seguir para o retorno do time à elite do estadual, a receita do clube girava em torno de R$ 130 mil, enquanto os gastos superavam a cifra de R$ 250 mil. Trabalhamos com um déficit acima do aceitável, com uma estrutura modesta, mas com a teimosia de bater de frente com grandes equipes de Santa Catarina, afirmou o presidente.
Outra situação, que já havia sido antecipada pela Rádio Cidade durante a disputa do estadual foi a penhora dos patrocínios por parte da Justiça Trabalhista. Todas as receitas que entrariam no clube estavam comprometidas. Tal fato surgiu e foi resolvido com um acordo antes da partida contra o Marcílio Dias, no returno do hexagonal do Catarinense.
Sobre a cobrança por um gerente de futebol, ou até mesmo a profissionalização do futebol no clube, Danilo foi enfático: O Metropolitano sempre teve um gerente de futebol e nunca ganhou título em sua história. Claro que um profissional desse estilo é necessário, mas nossa limitação financeira ainda impede tal contratação.
Enquanto isso, até a montagem do elenco profissional para a Série B do Catarinense, o clube cuidará das categorias de base, e também do pagamento das dívidas que o clube tem. Porém, Danilo ainda coloca em cheque a sequência do Brusque após sua saída da diretoria, em dezembro de 2015. Nós assumimos a nossa responsabilidade, mas não sabemos se existirá algum apaixonado para tocar o clube depois de 2015.