Desde 1994, o professor Rogério dos Santos Pedroso atua na área de tecnologia junto à educação municipal de Brusque. Desde então, tem sido um incentivador da inserção das ferramentas digitais no processo de ensino. O projeto de robótica, por exemplo, implementado na rede municipal tem, justamente, as digitais dele.

Com 40 anos na educação, Pedroso se orgulha dos estudos que tem feito nesse período a respeito do tema. E de ter sido testemunha das mudanças que a tecnologia tem implementado na educação. Conhecimento que o deixou em estágio adiantado quanto ao assunto no momento em que o restante do mundo passou a perceber a importância da tecnologia e do campo digital na vida das pessoas.

"Acredito que existe um antes da pandemia (Coronavírus) e um depois da pandemia. O antes, é que as escolas não tinham estrutura, conectividade, computadores, aplicativos, tanto para os professores quanto os alunos. Acho que a única coisa boa da pandemia é que as autoridades, tanto federais, quanto estaduais e municipais viram o quanto é importante e fundamental ter a presença das tecnologias digitais no ambiente escolar", pontuou ele.

Um dos projetos dele foi apresentado à Secretaria Municipal de Educação e deu certo. Em 2018, quando convidado a integrar a equipe da Secretaria de Educação, ele encaminhou à secretaria projeto voltado à tecnologia. Era o embrião do modelo de robótica atualmente implementado na rede.

"Gostaria de ter laboratórios de robótica em todas as escolas, mas a secretária é quem gere os recursos e me passou que não havia como colocar um laboratório em cada escola", lembra ele.

A saída foi criar um laboratório de robótica itinerante. Um veículo foi adaptado e passou a  circular pelas unidades escolares e levar a tecnologia para que os alunos pudessem se aproximar desse universo.

No dia 11 de agosto, o professor Rogério vai apresentar um artigo de sua autoria sobre o tema e o uso da tecnologia na rede de ensino, através do projeto de robótica. O evento será um workshop na cidade de João Pessoa, no estado da Paraíba.

"Eu e a professora Eliani (Aparecida Busnardo Buemo) que fizemos esse artigo, que foi aprovado pela comunidade e sociaded brasileira da computação", destaca ele.