O Partido dos Trabalhadores (PT) de Brusque chamou de equivocada a decisão da Justiça Eleitoral local que pode inviabilizar a candidatura de Paulo Eccel (PT) a prefeito na eleição suplementar de setembro. O juiz Edemar Leopoldo Schlösser, que coordena a eleição na cidade, entendeu que irregularidades em prestações de contas de dois partidos, PCdoB e Cidadania, que compõem a coligação “De coração aberto, Brusque” impedem o registro da coligação. A decisão foi tomada a partir de uma ação movida pela coligação Avança Brusque, do candidato André Vechi (DC).
Ontem, após a publicação da decisão, o presidente do PT de Brusque, Cedenir Alberto Simon, publicou uma Nota Pública em que fala a respeito da decisão. Nela, o PT afirma que a campanha segue normalmente e que a decisão judicial contraria manifestação o próprio Ministério Público Eleitoral, à qual entende que as federações não podem ser penalizadas por pendências de um ou mais partidos que a integram.
Além de PCdoB e Cidadania, o juiz apontou irregularidades em outra legenda que integra a coligação, o Solidariedade. Os motivos são prestações de contas não feitas.
A decisão da Justiça Eleitoral de Brusque é de primeira instância, cabendo recurso.
O registro das candidaturas e Eccel e Dida Mafra ainda não foram julgados e integram processo à parte.