Na tarde da última quinta-feira (14), o Núcleo de Gestão Ambiental da Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr), recebeu os fiscais, Faués Vinicius Medeiros e Maicon Lang, da Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema), para uma palestra sobre a atuação do órgão mediante a conflitos ambientais de vizinhança. O bate-papo foi importante para sanar dúvidas dos nucleados em relação ao trabalho de cumprimento da legislação.
A coordenadora do Núcleo, Janara Benvenutti Gamba, explica que todas as empresas precisam se adequar para conviver de forma harmoniosa com a comunidade que mora no entorno. Ela ressalta que a conversa com os fiscais é importante para que as indústrias possam operar normalmente, com o mínimo de conflito.
“Convidamos representantes do órgão ambiental municipal para esclarecer o grupo sobre como é realizada a fiscalização em Brusque, de que forma as empresas podem atuar para adequar-se à legislação e evitar desconfortos com os moradores que estão em volta”, comenta Janara.
Ela ressalta a importância do evento. “O objetivo de todo empreendedor é operar de uma forma em que não haja conflito ou dano à população vizinha e, para isso acontecer, é preciso que haja instrução, conhecimento da legislação e das técnicas que solucionem problemas”, afirma a coordenadora.
As principais denúncias
Ministrando a palestra, o fiscal ambiental, Maicon Lang, explica que o encontro possui um viés educativo, com o intuito de orientar e mostrar maneiras para que este tipo de ocorrência seja evitada.
“Destacamos a forma com que a Fundema atua quando recebe denúncias ou reclamações de moradores e a nossa abordagem junto às empresas, bem como as medidas que são tomadas para resolver o conflito. Ressaltando que o intuito nunca é de prejudicar ou punir e, sim, de buscar, de forma amigável, o melhor para ambos os lados”, frisa Lang.
Ele ainda apresentou ao Núcleo os canais de denúncia e quais são as queixas mais recebidas pelo órgão. “A Fundema é fortemente associada a infrações ambientais. Então, o tipo de denúncias que recebemos estão relacionadas à vegetação, como desmatamento ou terraplanagens, que podem vir a causar desmoronamentos ou afetar afluentes. E em relação às empresas, as reclamações mais comuns são relacionadas à poluição sonora, atmosférica e hídrica. Os canais que mais recebemos denúncias são os números de telefones, embora muitas pessoas também enviem mensagens para as nossas redes sociais”, comenta.
O fiscal ambiental reforça que a função do órgão fiscalizador é trabalhar para que tudo esteja funcionando conforme a legislação. “Esse momento é de grande importância, pois as empresas podem ter a certeza de que possuem respaldo junto ao poder público para resolver situações e que nosso trabalho é auxiliá-las a se adequarem, da melhor maneira possível, conforme a lei”, afirma.
