A Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores de Guabiruba desta terça-feira (3), marcou a posse dos suplentes de vereadores Clóvis Jeske e Denise Fernandes (PP), que assumem no lugar de Cristiano Kormann e Ricardo José Schlindwein.
No uso da palavra na tribuna, os vereadores Wagner Fischer Westarb e Maria Simone Fischer (MDB), repudiaram o posicionamento de congressistas que são contrários à legalidade do casamento homoafetivo no Brasil. Wagner citou o Art. 5º da Constituição, que dispõe dos direitos do cidadão brasileiro, sendo a liberdade um de seus pilares fundamentais.
Outro tema debatido, pautado pelo Presidente da Câmara, Waldemiro Dalbosco (PP), é o programa de refinanciamento de dívidas dos cidadãos guabirubenses. Dalbosco concedeu entrevista para a equipe da Rádio Cidade e discorreu sobre.
“Na prática, esse projeto permite que o contribuinte, pessoa física ou jurídica, que tenha débitos com o município, possa parcelar e pagar os seus débitos. Se ele optar pelo pagamento à vista, ele terá 100% de desconto. O município precisa desses recursos, mas vale lembrar que o executivo sempre tem que dispor de todos os meios para evitar que essa dívida ativa seja crescente, trazendo, além do prejuízo aos cortes públicos, a injustiça tributária, porque enquanto uns pagam em dia os seus tributos, os outros ficam aguardando muitas vezes essas oportunidades de pagamento com desconto", declarou Waldemiro.
Clóvis Jeske e Denise Fernandes também concederam entrevista para falar sobre o mês que passarão no legislativo. Jeske, que assume pela primeira vez o mandato, relembrou sua experiência como líder comunitário.
“É muito gratificante poder assumir uma cadeira no legislativo. Fui presidente da Associação de Moradores do Lageado Baixo e sempre trabalhei em conjunto com a Câmara e a Prefeitura”, destacou Clóvis.
Já Denise, que é comunicadora, é alçada à Câmara pela segunda vez, sendo a primeira na atual legislatura. A parlamentar ressaltou os desafios que supera no dia a dia enquanto deficiente visual.
“Perdi a visão com 12 anos de idade e tenho glaucoma. A gente sente na pele o preconceito das pessoas, que acham que a pessoa com deficiência é tratada como doente, que tem que ficar em casa. É muito pelo contrário, a gente tem que mostrar que podemos exercer qualquer cargo”, contou Denise.