Estudo aponta qualidade de fios na área têxtil da região

A qualidade dos fios fornecidos e usados para a produção de tecidos felpudos em Brusque e região foi o foco de estudo dos acadêmicos do MBA em Gestão da Cadeia Têxtil, Heinz Besser Neto e Tiago de Souza. Uma apresentação compilando os resultados atingidos pelas duas pesquisas foi feita pelo coordenador do curso, professor Wallace Nobrega Lopo, a integrantes do Núcleo de Fabricantes de Toalhas (NFTEX), que compõem a Associação Empresarial e Comercial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (ACIBr). O assunto foio tema de entrevista com o coordenador do curso de MBA da Unifebe, professor Wallace Lopo, no programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade FM, nesta quinta-feira (26).

Os artigos analisaram quesitos de qualidade que começaram a ser medidos após o desenvolvimento de um equipamento suíço que analisa o nível de impureza e pó presentes nos fios. No caso dos trabalhos, os focos foram fio de trama e fio urdume felpa.

O tema é indicado como demanda crescente para o setor têxtil pela pouca disponibilidade dos equipamentos capazes de fazer a análise. Heinz já conhecia sobre tecelagem plana e tecidos felpudos devido à sua atuação profissional. Experiência semelhante tem Tiago, que presta serviços no setor têxtil, onde acumula cerca de 13 anos de atividade. 

De acordo com Tiago, com uma análise mais detalhada sobre a qualidade do fio, desenvolvida na pesquisa, foi possível de encarar a cadeia produtiva do setor. A qualidade, segundo ele, sendo observada desde o começo pode interferir em toda a produção, maquinário e fluxo produtivo. 

“Queríamos mostrar que, às vezes, compensa o empresário fazer o investimento em um fio de qualidade melhor que, no final da cadeia, ele vai ganhar do que se tivesse investido em uma matéria-prima de baixa qualidade”, descreve. “O fio de alta qualidade só vai ser um investimento mais alto na aquisição do material, mas as máquinas vão rodar melhor, os funcionários vão trabalhar, com menos paradas e quebras de máquinas e o produto fica com uma qualidade muito superior, evita falhas”, detalha.

Olhar para a indústria

Para Heinz, a oportunidade de produção do artigo responde a uma demanda para o setor local. Ele reconhece os trabalhos produzidos na Unifebe com o foco no setor têxtil ao longo dos anos, mas acredita haver a necessidade de atualização recorrente e atenção para temas ainda pouco analisados no contexto local. “Achei interessante algo que eu pudesse relacionar o artigo com algo que pudesse acrescentar e gerar algum benefício para a indústria”, afirma.

Segundo ele, mesmo com uma noção sobre a influência do fio no processo produtivo ele projeta que o setor deve receber ainda mais atenção no futuro. “Creio que a demanda seja grande e tende a crescer ainda mais e temos bastante talento na região. A área de pesquisa tem muito a ser feito. As novas gerações vão trazer mais pesquisas e desenvolvimento ao setor”.

Padrões de qualidade
Para o professor Wallace Nobrega Lopo a apresentação reuniu o interesse de pesquisa dos acadêmicos com a busca recorrente por novidades do setor pelos integrantes do NFTEX. De acordo com ele, além do acompanhamento de novidades no mercado, o contato do grupo também é recorrente com fornecedores de equipamentos e insumos brasileiros e estrangeiros. 

Segundo o professor, com a análise feita, foi constatado níveis de qualidade em desacordo com os padrões de qualidade exigidos em apenas um dos oito fios de trama e dos oito de urdume. Os nomes das empresas utilizadas na pesquisa não foram divulgados. 

“Posso afirmar que os principais resultados foram a surpresa de que a maior parte dos fornecedores está muito bem posicionada diante das demandas do grupo e preocupação que o núcleo teve de, a partir de agora, atender a esse quesito de qualidade, um item de qualidade que era desconhecida a medição”, descreve o professor. “Esses dois quesitos que analisamos vão se refletir na qualidade do tecimento, qualidade do produto final e custo de produção”, afirma.

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